Pela primeira vez na história do eSport, a Riot Games reverteu uma decisão de suspensão de um jogador profissional de League of Legends. Em um comunicado lançado ontem na página norte-americana do jogo, o estúdio está dando uma segunda chance para vários atletas que foram suspensos das competições no início de 2013, incluindo o ex-treinador da SK Gaming, Nicolaj “Incarnation” Jensen.
Incarnation, como era conhecido nas altas divisões do servidor europeu, recebeu a punição do estúdio por “comportamento tóxico” e pelo abuso de softwares que faziam os demais jogadores desconectarem involuntariamente da partida — os famosos “drophacks”.
Mesmo depois dessa decisão, a Riot Games acompanhou o desempenho do jogador e constatou que ele “continuou a demonstrar um comportamento amigável que era muito acima do padrão com todas as suas contas desde o início de 2014.” Com isso, o estúdio reconsiderou sua decisão e permitiu que ele participasse novamente das competições e ligas oficiais.
— Nicolaj Jensen (@Incarnati0nLoL) March 31, 2015
A notícia foi celebrada por Jensen no Twitter, e o The Daily Dot já noticiou que ele está prestes a assinar contrato com a organização norte-americana Cloud 9. Os rumores apontam que ele entrará no lugar de Hai “Hai” Lam na rota do meio, deixando que o jogador assuma outra função na equipe.
Outros jogadores perdoados
O “perdão” da Riot Games também se estendeu a mais sete jogadores, todos integrantes do time desafiante Cloud 9 Tempest. Da mesma forma que Incarnation, eles passaram por uma análise da empresa e foram habilitados a competir novamente nas ligas de alto nível. São os seguintes atletas:
- Colin “Solo” Earnest
- Anthony “Hard” Barkhovtsev
- David “Yusui” Bloomquist
- Benjamin “LOD” deMunck
- Ritchie “Fade” Ngo
- Tim “Timokiro” Cho
- Danan “Kaniggit” Flander
Durante o período de suspensão, todos eles foram vistos representando a organização pelas filas ranqueadas do servidor norte-americano, inclusive em partidas contra a Counter Logic Gaming Black, como você confere logo acima. No início do ano eles também competiram na liga oficial da G2A, que não tinha ligação formal com o circuito profissional do estúdio.
A decisão de segunda chance da Riot Games está relacionada com a mudança na política de suspensão apresentada pela empresa no final do ano passado. Dessa forma, o estúdio está relatando semestralmente quais jogadores conquistaram novamente a confiança da empresa.
Recentemente, uma equipe inteira da Austrália foi banida do circuito profissional do continente por comportamento tóxico. No cenário brasileiro, vários competidores foram afastados pelo chamado "elojob", quando ele é pago para evoluir o ranking de outro jogador nas filas ranqueadas. Este foi o caso recente do ex-jogador da Keyd Stars, Diogo “Shini” Rogê. Até agora, todas as suspensões nacionais duraram doze meses.
Via BJ
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