Clássicos do passado, os seis primeiros Mega Man acabam de ser lançados para iOS e Android. Tudo está ali, intacto: as armas únicas, os bosses insanos, o level design desfavorável para quem quer mamão com leite e, sobretudo, o timing, principal aspecto para o fator dificuldade, notório na franquia. O problema é que tudo isso, na telinha do celular, com comandos virtuais... Bem, puro masoquismo.
A maior decepção? Os jogos não oferecem suporte a controles (físicos, externos). Qualquer um que conheça minimamente Mega Man sabe que, sem eles, fica praticamente impossível avançar. A menos que você esteja disposto a arremessar seu celular de raiva nos momentos mais cabeludos do jogo – acredite, eles são muitos.
Somado a isso há um problema técnico agravante: queda na taxa de quadros por segundo. Para um jogo de side-scrolling com a fórmula frenética de Mega Man, essa poderia ser uma das piores frustrações possíveis. Pode acreditar: as versões de Nintendinho rodam melhor que as recém-lançadas no Android e iOS.
Ainda não acabou!
Há um último defeito: os jogos não têm suporte à tela cheia do smartphone, isto é, em perspectiva 16:9. A jogatina rola numa tela pequena, centralizada, com bordas que mostram os comandos virtuais. Cada um sai por US$ 1,99. Recomendamos que você assista, com carinho, a alguns gameplays no YouTube antes de investir essa grana. Comente sobre o assunto na seção destinada aos comentários, logo adiante.
Via TecMundo Games.
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