No que diz respeito à realidade virtual, pelo visto temos uma indústria dividida. De um lado, encontramos aqueles que defendem que os dispositivos tecnológicos irão revolucionar o mercado, enquanto outros acreditam que há uma grande chance de que eles não emplaquem – e, neste grupo, podemos encaixar Strauss Zelnick, diretor-executivo da Take-Two.
Falando durante a Cowen and Company Technology, Media & Telecom Conference, Zelnick comentou que os dispositivos de realidade virtual são muito caros, além de mencionar que eles precisam de muito espaço para funcionar de um jeito que permita aos usuários tirarem máximo proveito deles.
“Eles são muito caros no momento. Não há mercado para um produto de entretenimento que custa US$ 2 mil e exige que você dedique um espaço inteiro para ele. Não sei o que as pessoas estão pensando. Talvez alguns aqui tenham espaço para dedicar inteiramente a uma atividade de entretenimento, mas no mundo real? Não é o que temos aqui na América”, comentou o diretor-executivo da Take-Two.
Não há mercado para um produto de entretenimento que custa US$ 2 mil e exige que você dedique um espaço inteiro para ele
Na ocasião, ele também comentou que muitas pessoas possuem apenas o espaço convencional para jogos (ou seja, uma sala, um sofá e controles), além de ressaltar que há "um número de variáveis" para que a realidade virtual realmente emplaque. Somado a isso, o chefão da Take-Two também comentou que “não está empolgado” para conferir a novidade.
Ideia passada
Vale mencionar que essa não é a primeira vez que Zelnick se mostra pouco amigo da realidade virtual. Em 2014, ele mencionou que tinha dúvidas sobre a viabilidade comercial de aparelhos do tipo (na ocasião, estava em pauta o dispositivo da Microsoft), bem como a preocupação com o fato de que o uso prolongado de aparelhos do tipo poderia deixar as pessoas enjoadas.
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