Muito se fala sobre a possibilidade de partidas entre donos de Xbox One e aqueles que possuem PC. Isso é um desejo de muitos, mas é preciso atentar a um fato: um grupo estaria jogando com controle, enquanto outro usaria teclado e mouse. E, de acordo com Phil Spencer, chefão da divisão Xbox na Microsoft, essa não é uma disputa justa.
“Quero ser bem franco nesse aspecto: eu nunca forçaria ninguém em nossos jogos, esteja se divertindo com controle ou teclado e mouse, a jogar contra alguém que possui um esquema diferente. A velocidade de rotação é mais rápida com teclado e mouse que com controle, sabemos disso. Você vai perder. [...] Se estivermos em um game cooperativo, não há motivos para que não possamos encarar uma Strike [de Destiny] juntos, você no teclado e mouse e eu no controle, e ainda poderíamos conversar um com o outro. Quero permitir esse cenário”, comentou Spencer em entrevista à revista Game Informer (via Gamepur).
Eu nunca forçaria ninguém em nossos jogos, esteja se divertindo com controle ou teclado e mouse, a jogar contra alguém que possui um esquema diferente
O bate-papo também serviu para que o executivo da empresa de Bill Gates comentasse que está nas mãos dos desenvolvedores decidir quando tal opção deve ou não ser adicionada em um game.
Xbox One (controle) x PC (teclado e mouse): qual é o seu time?
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Apagando um incêndio
Em março deste ano, Tim Sweeney, um dos fundadores da Epic Games, colocou um pouco de lenha na fogueira de algumas discussões mais acaloradas ao dizer que a unificação que a Microsoft pretende fazer ao disponibilizar o Windows 10 para PC e para o Xbox One pode representar um “monopólio” para a empresa. O executivo também falou sobre o assunto no bate-papo, e em nenhum momento criticou o amigo de forma severa como alguns imaginavam que faria.
“Tim e eu somos bons amigos [...], ele é um cara importante na indústria e alguém por quem tenho um imenso respeito, acho ele fantástico. Algo que gosto nele e que você descobre com a convivência é que veio de um lugar virtuoso. Ele possui uma visão de como a indústria dos jogos e, francamente, todo o ecossistema do Windows, funciona, e eu nunca me preocuparia com ele dizendo algo motivado por suas próprias razões competitivas – é apenas o que ele acredita. Não estou dizendo que sempre acreditamos nas mesmas coisas, mas a motivação por trás de suas crenças nunca foi uma questão para mim. Eu sempre irei ouvi-lo”, pontuou o funcionário da Microsoft.
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