(Fonte da imagem: Reprodução/Moto.com.br)
Talvez você não tenha parado para pensar sobre isso, mas a fabricação de capacetes para motociclistas é praticamente a mesma desde que eles foram inventados. Ou seja, as cabeças dos motoqueiros continuam protegidas por apenas uma camada de isopor e uma “casca” mais resistente — é lógico que alguns modelos são construídos de maneira diferente, mas essa é a composição básica desse acessório de proteção.
Apesar de funcionar relativamente bem, esses capacetes estão desatualizados e não são totalmente seguros, de modo que o impacto de batidas não seja totalmente absorvido. Para mudar a situação atual, uma pequena empresa da Califórnia — chamada Del Rosario — criou uma maneira diferente para a produção desse tipo de produto, algo que não é feito desde a década de 1960.
Ok, mas como isso é feito?
(Fonte da imagem: Reprodução/DelRosario)
O projeto desses novos capacetes se resume a três camadas voltadas para a absorção de impacto. A primeira “barreira” é composta por uma espécie de gel, que elimina vibrações e impactos pequenos, o que proporciona conforto ao piloto.
Já a segunda camada é feita de revestimentos laminados, que têm a função de se deformar ou quebrar, de modo que a força de qualquer batida seja barrada. Por último, encontra-se uma proteção feita de lâminas de carbono para barrar o restante de força que chegaria até a sua cabeça — ela faria isso se entortando ou quebrando de maneira previsível.
Ainda não saiu do papel...
Apesar de esse ser um projeto bastante promissor, o capacete do futuro ainda não é uma realidade. A maior dificuldade dos responsáveis por esse produto é a utilização de uma viseira que se encaixe ao restante da “peça”.
Além disso, toda essa pesquisa e estudo resultaram em um capacete caro de ser produzido. Por conta disso, o pessoal da Del Rosario está procurando investidores que possam levar o seu acessório ao mercado.
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