A Ubuntu também quer seu lugar ao sol na onda dos tablets (que na verdade existe faz tempo). Vocês certamente se lembram de quando a fabricante espanhola BQ começou a promover um tablet inédito que contasse com o sistema operacional. Parece que a desenvolvedora finalmente resolveu abrir o bico – mesmo que um pouquinho – sobre seu mais novo produto.
Como era esperado, o aparelho será uma versão com Ubuntu do existente Aquaris M10, da mencionada BQ, com praticamente todas as principais especificações: tela de 10,1 polegadas e chipset Quad-core MediaTek MT8163A. A maior diferença fica por conta da integração com periféricos: a versão atualizada do M10 é um grande aperitivo de hardware que se comporta de forma parecidíssima com um PC quando você conecta um teclado, um mouse e um monitor ao tablet.
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Uma vez que esses itens estiverem conectados, a interface de toque rapidamente se converte numa visualização de computador tradicional, familiar a praticamente qualquer usuário, permitindo que você trabalhe com multitarefas, execute apps de desktop e gerencie apps mobile já instalados.
Novos softwares podem ser obtidos após um rápido tour pela loja de aplicativos da plataforma, em um sistema pensado de forma a se diferenciar da concorrência – que está muito à vontade num terreno de conforto, com o iPad, os dispositivos da Microsoft e os aparelhos Android.
Por falar em Microsoft, aliás, a empresa de Bill Gates também tem flertado bastante com essa ideia de transformar um dispositivo móvel num computador. Tanto Ubuntu quanto os Windows Phones desviam seus focos ao poder de computação do dispositivo, sem tantas preocupações com estética ou recursos desnecessários.
De qualquer maneira, a notícia é ótima aos desenvolvedores independentes, que se sentirão em casa com um tablet da Ubuntu – assim como sempre se sentiram com esse sistema. Ainda não há preço, data e nem mercados definidos para o dispositivo, mas o lançamento, de acordo com o comunicado enviado pela companhia à imprensa, está "próximo".
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