Richard Stallman. (Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)
Fundador do movimento de software livre e do projeto GNU, Richard Stallman tem moral para criticar até mesmo o Ubuntu – e foi exatamente isso o que ele fez em um longo manifesto publicado no site da Free Software Foundation (FSF).
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Segundo ele, a nova versão conta com um painel publicitário anexo à barra de pesquisas do computador que envia dados pessoais à Canonical (empresa responsável pelo sistema operacional) e à Amazon, dona do tal espaço de anúncios. O ponto alto é quando ele chama o Ubuntu 12.10 de “spyware” – mais por espiar a atividade da pessoa do que por ajudar a loja online a enviar promoções direcionadas.
A Canonical negou que use informações pessoais ou as repasse para a Amazon, mas Stallman acredita que, mesmo desativada, a barra é uma ameaça à privacidade dos donos de Ubuntu, que escolhem o produto porque, entre outros motivos, ele é livre de tais perigos virtuais. A própria parceria com a Amazon foi vista como um erro por vários entusiastas do projeto original.
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