A polêmica em torno do Uber ainda está longe de acabar, mas nem por isso a popularidade do serviço caiu. Todo dia, de 20 a 100 pessoas comparecem ao escritório do serviço de transporte particular na região da Avenida Paulista, em São Paulo, para realizar o processo de seleção para pilotar um dos perseguidos e odiados carros de transporte parelelo.
Os principais motivos [para a busca do emprego] foram os rendimentos altos e a maleabilidade do horário.
Mesmo com a rivalidade com taxistas ter chegado ao ponto da violência física, a maioria dos candidatos parece não ligar muito para os perigos que podem correr, ainda mais depois dos tantos relatos de agressão de motoristas do serviço por taxistas raivosos que entendem a concorrência do Uber como desleal e ilegal.
Vantagens que compensam
As pessoas que buscaram o serviço para trabalhar afirmam que os principais motivos para isso foram os rendimentos altos e a maleabilidade do horário de trabalho que o Uber fornece. A facilidade em passar no recrutamento também colabora, visto que o Uber exige do candidato apenas carteira de motorista, ter mais do que 21 anos, possuir um veículo de médio ou grande porte com quatro portas, seguro do veículo e dos passageiros e passar em dois testes – um questionário sobre boas práticas no transito e uma avaliação psicológica.
Apesar da situação delicada em que o serviço se encontra, Fabio Sabba, porta-voz do Uber, afirmou que a plataforma pretende disponibilizar cerca de 30 mil motoristas no Brasil inteiro. No momento, são apenas 5 mil carros em atividade.
Tudo depende agora do desfecho dado pelo prefeito Fernando Haddad. Tudo indica que ele deve sancionar a lei já aprovada pela câmara dos vereadores de São Paulo que proíbe o funcionamento do Uber na cidade. Porém, existem brechas que podem permitir a regulamentação da plataforma no futuro.
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