Um trabalho que não compensa: é assim que um dos motoristas do Uber está definindo como é ser um "funcionário" da empresa. Além dele, muitos outros parceiros do serviço de transporte estão incomodados com algumas práticas da empresa, mas a principal delas é a questão do valor que deve ser cobrado pelas corridas. Por isso, diversos motoristas devem entrar em greve no próximo dia 28.
Segundo alguns deles, a quantia recebida pelo trabalho não é suficiente para cobrir as despesas com a manutenção dos veículos – que precisam obedecer requisitos preestabelecidos pelo próprio Uber.
Apesar de os valores mais em conta serem um diferencial em relação aos táxis – categoria que já declarou guerra ao aplicativo –, alguns motoristas alegam que precisam trabalhar até 12 horas por dia para conseguir se sustentar apenas com o serviço.
A briga também é interna: não são apenas os taxistas que estão insatisfeitos com o Uber – os próprios motoristas do serviço também estão reclamando
Além disso, a categoria dos "uberistas" alega que a empresa está aceitando muitos cadastros, o que acaba diluindo demais a demanda. "O Uber está colocando muitos carros, a pessoa entra e não consegue fazer corrida", diz Cláudio Roberto, que faz corridas pelo aplicativo há mais de um ano e deve participar da paralisação.
O Uber respondeu em nota que, ao verificar os dados em mais de 400 municípios onde atua, percebeu que a redução nos valores aumentou a procura de usuários, gerando uma demanda maior de viagens para os motoristas.
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