Era uma vez a internet, na qual todos desfrutavam de notícias, entretenimento e serviços úteis para o cotidiano. Tudo estava perfeito, mas faltava algo. Até que em 2004 um rapaz chamado Orkut criou a rede social com seu nome. O surgimento do Orkut fez com que os brasileiros encontrassem um novo mundo dentro da web.
Paralelamente houve a criação do Facebook, a rede social mais utilizada pelos americanos. Muito semelhante ao Orkut, esse serviço conquistou usuários ao redor do mundo e hoje há muitos brasileiros com uma conta ativa no Facebook. Claro que a internet nunca para, por isso outros gênios tiveram a brilhante ideia de criar o Twitter.
Tais acontecimentos foram o começo da bagunça, que hoje gera sérios problemas judiciais e polêmicas quanto ao que a lei é aplicável na utilização da internet. Os casos são os mais bizarros possíveis e tudo o que podemos fazer é dar boas gargalhadas para não ficar tristes com tamanhos absurdos que as pessoas cometem usando a maravilhosa internet.
Enfim, depois de horas vasculhando a web por tantos casos bizarros, resolvemos montar um artigo repleto de coisas engraçadas (e repugnantes também) que acontecem nas principais redes sociais.
Passa as joias e empresta o computador rapidinho!
Jonathan Parker é o nome de um rapaz que teve a audácia de roubar uma casa em Martinsburg (nos EUA). Até aí nada de anormal, mas acontece que o delinquente não se contentou em roubar apenas os bens materiais — anéis que valiam mais de 3 mil dólares.
Com toda a astúcia de um lince, Parker aproveitou o computador da vítima para acessar sua conta do Facebook. Não que isso seja um problema, mas se você quer usar um computador emprestado ao menos tenha a capacidade de apagar o histórico. Jonathan não se lembrou de fazer isso, aliás, nem sequer teve a capacidade de fechar o navegador.
Moral da história? Não tem moral nenhuma, mas fica a dica : não cometa crimes e muito menos deixe seu Facebook aberto no PC de outras pessoas.
Dê um tweet e ganhe horas de interrogatório!
Não é uma promoção, não, mas é o que acontece caso você não tome cuidado com as palavras que digita no Twitter. Este caso aconteceu com Paul Chambers, um pobre coitado que estava cansado de esperar no aeroporto e resolveu postar algumas mensagens que insinuavam uma possível explosão no aeroporto.
O rapaz alegou que não sabia que uma brincadeira no Twitter poderia gerar tantas dores de cabeça. O caso que aconteceu no começo de 2010 foi divulgado em diversos sites internacionais, os quais relatam que Paul teve de ficar por aproximadamente sete horas explicando à polícia o que seria o tweet que postou.
Moral da história? Depois de muita conversa ele foi liberado, contudo nunca mais poderá voltar ao aeroporto Robin Hood.
Filho, você está de castigo e sem Facebook!
Denise New é uma mulher que reside no Arkansas (nos EUA) e acabou se dando mal depois de postar atualizações indevidas no Facebook do filho. Uma das frases que ela postava dizia “O único erro que eu cometi foi ter um filho”. Como se não bastasse escrever mensagens inapropriadas, Denise ainda mudou a senha da conta de Lane New.
O garoto de 17 anos ficou muito chateado com o que sua mãe fez, mas os problemas de Denise só começaram a aparecer quando o caso foi parar na justiça. Ela teve de pagar uma indenização e ainda sofreu algumas penalidades que a afastaram do filho. Talvez isso não fosse exatamente o que ela procurava, mas com o que escreveu no Facebook, parece que ela não gostava muito dele.
Moral da história? Se você quiser usar o Facebook, use uma conta própria.
Um recadinho explosivo para a galera!
Adora usar o Facebook? Legal, só evite postar mensagens que façam referências a quaisquer tipos de explosivos e bombas, ou você pode acabar numa série enrascada. Justin Carl Moose é um homem que cometeu este pequeno erro e teve parte de seu plano jogado no ralo — ainda bem.
O homem que reside na Carolina do Norte (nos EUA) teve a brilhante ideia de descrever no Facebook o processo para a fabricação de um explosivo que seria utilizado para explodir uma clínica de aborto. Segundo o FBI, Moose foi preso após ter ajudado na implantação da bomba no estabelecimento.
Moral da história? Quem brinca com explosivos faz xixi na cama , aliás, vai preso!
Facebook não é recomendado para fugitivos
Maxi Sopo é o nome de um homem procurado por fraude bancária. Isso dá a ele uma posição insignificante na lista de criminosos que agem da mesma maneira, contudo Sopo não é apenas mais um. Maxi foi esperto o suficiente para cometer um crime e sair correndo para outro país, mas parece que sua inteligência não foi muito além disso.
Quando estava no México, o homem começou a postar mensagens e fotos no Facebook que revelavam a cidade onde estava. Para piorar, ele teve a genial ideia de fazer novos amigos virtuais, porém nunca pensou que entre tantos tivesse adicionado um oficial de justiça dos EUA aos seus contatos. Agora ele aprendeu a lição e poderá passar até 30 anos na cadeia por ter roubado mais de 200 mil dólares dos bancos dos EUA.
Moral da história? Deixe as fraudes e as fugas para os filmes, pois na vida real você acaba perdendo até o Facebook.
Evite tirar fotos com roupas dos outros
Você gosta daquela blusa do seu amigo? Legal, pode usar, mas se a roupa que você está usando for roubada, talvez você tenha mais problemas do que imagina. Ainda mais se você não for muito esperto e acabar cometendo o mesmo erro que uma estudante da Virginia. A garota ousada foi até uma loja e conseguiu furtar algumas peças de roupa.
No entanto, não imaginava que algumas pessoas tivessem visto o acontecimento. Tais testemunhas avisaram a dona da loja, que com muita esperteza decidiu adicionar a estudante no Facebook. Em poucos dias surgiu uma foto na rede social que comprovava o fato e após comunicar a polícia sobre o ocorrido, a responsável pelo estabelecimento teve seu dinheiro de volta.
Moral da história? Só coloque fotos no seu Facebook se estiver vestindo roupas próprias.
É proibido comer animais de espécie rara
Todo mundo sabe disso ou ao menos deveria saber. Acontece que um casal dos EUA foi pego comendo um iguana bem raro. Aliás, as autoridades souberam do acontecimento porque os gênios que cometeram o crime publicaram fotos da refeição que fizeram na maior rede social americana — o Facebook.
Vanessa Starr Palm e Alexander Daniel Rust foram os espertinhos que quiseram desfrutar de uma carne mais saborosa, mas que acabaram ganhando uma cela exclusiva pelo delito que cometeram. As fotos que eles publicaram mostravam cenas da caça do animal e de pedaços do iguana em um grill.
Moral da história? Se quiser colocar foto de algum animalzinho no seu álbum do Facebook, opte por imagens do seu bichinho de estimação bem vivo (que não seja um animal em extinção).
Evite incêndios
Você acha mesmo que a polícia não está de olho nos seus perfis? Tudo indica que as autoridades estão bem atentas ao que acontece na web. A comprovação está em mais um caso que aconteceu nos EUA. O americano Asgard Tarick Gilbert foi preso depois de exibir imagens de um carro em incêndio no álbum do Facebook.
A princípio isso não seria nada de muito terrível, contudo a polícia resolveu investigar o caso e descobriu que Gilbert era o culpado pelo incêndio. E claro, se o veículo ainda fosse de propriedade de Asgard, talvez os problemas fossem minimizados.
No entanto, os tiras tiveram acesso às gravações de uma loja local e apreenderam o computador do Gilbert para investigar o caso. Após análises, prenderam o homem por incêndio criminoso, o que acarretará em pena de até 30 anos e multa de 50 mil dólares.
Créditos: divulgação da polícia de Belfast
Moral da história? Publicar fotos de incêndios não é legal e pode acarretar na exclusão do seu perfil em redes sociais e em investigações policiais — isso na melhor das hipóteses.
As redes estão sendo vigiadas
Bom, depois de tantas lições podemos ver que os crimes não compensam e na internet você pode ter problemas ainda mais sérios, pois a monitoração é intensa. Não citamos casos que ocorreram no Orkut, pois você já deve estar cansado de ver tantas notícias na televisão que relatam os acontecimentos na rede mais utilizada pelos brasileiros.
São tantos problemas com pedofilia, invasão de privacidade, falsificação de identidade e tantos outros que não há como citar nem 10 % de tudo o que acontece. Queremos frisar com este artigo que as redes sociais foram criadas para beneficiar os utilizadores, não para prejudicar a vida de ninguém.
Vale um reforço de que quaisquer atividades ilícitas cometidas na internet são passíveis de investigação policial e tudo o que você pensa em fazer está sujeito às leis comuns. Portanto, um último aviso é importante para ficarmos atentos com o que praticamos e até mesmo para monitorar as atividades das crianças na internet. Gostou do artigo? Então compartilhe nas suas redes sociais e até uma próxima!