(Fonte da imagem: Reprodução/Twitter)
Seguindo os passos da Google, o Twitter divulgou nessa segunda-feira (02) seu primeiro relatório de transparência, uma série de números sobre seus membros e conteúdos removidos ou consultados após decisões judiciais ou políticas. Os números são de janeiro a maio de 2012.
As tabelas, que podem ser consultadas no blog do Twitter, mostram quantas vezes um governo de cada país pediu ao site para enviar informações pessoais sobre um membro da rede social. Dois relatórios por ano devem ser divulgados a partir de agora. O Brasil foi um dos últimos da lista, com menos de dez pedidos realizados. Estados Unidos e Japão, com 679 e 98 solicitações, respectivamente, são os líderes da tabela.
(Fonte da imagem: Divulgação/Twitter)
Já em remoção de conteúdo, foram apenas seis casos no mundo inteiro: Grécia (duas vezes), Turquia, Paquistão, França e Reino Unido pediram formalmente para que twittadas ou perfis fossem removidos. Esses números são relativos a perfis investigados por crimes ou ligados a conteúdos ilegais.
(Fonte da imagem: Divulgação/Twitter)
Em relação aos direitos autorais, os números foram divulgados mês a mês. Foram 3.378 casos no total, com 5.275 postagens deletadas e pico em março e maio, quando mais de 2 mil twittadas sumiram da rede social por infringirem a política do site.
Caso Wall Street
O relatório do segundo semestre já ganhou seu primeiro dado: praticamente no mesmo dia, uma corte dos Estados Unidos decidiu que o Twitter será obrigado a divulgar as informações pessoais do dono de um perfil relacionado ao movimento Occupy Wall Street.
O ativista Malcolm Harris (que usava a conta @destructuremal) foi preso em outubro do ano passado durante uma manifestação que bloqueou uma ponte em Nova York. A decisão foi para que o Twitter libere os dados e o histórico do rapaz nos últimos três meses, para que postagens sejam usadas pelo governo para provar a culpa de Harris e sua participação voluntária nos protestos.
Fontes: Twitter Blog, NY Mag
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