(Fonte da imagem: Reprodução/RedeFonte)
O governo brasileiro deve seguir firme com o calendário de substituição do sinal analógico de televisão em território nacional. A expectativa é que até 2018, data em que o sinal analógico será encerrado, todas as casas no Brasil estejam recebendo o sinal digital.
No entanto, isso vai exigir mais investimentos, agora para subsidiar a compra de aparelhos para residências que ainda não contam com equipamentos com suporte à tecnologia. Segundo dados da última Pnad (Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios), 59,4 milhões de residências no Brasil possuem televisão, o que representa 96% do todo.
O governo federal afirma que existe algo entre 15 a 20 milhões de residências com o receptor de sinal digital no país – embora o número não seja confirmado pelo Ibope. Ou seja: cerca de 39,4 milhões de residências ainda mantêm o sinal analógico e, segundo a Folha de São Paulo, quem vai bancar os novos aparelhos é o próprio governo.
Segundo o Ministério das Comunicações, nenhuma família ficará sem televisão após o desligamento do sinal analógico. "Estamos trabalhando em múltiplas formas de subsidiar aparelhos ou conversores do sinal digital", diz Genildo Lins, secretário de comunicação eletrônica.
Para evitar que residências fiquem sem sinal de televisão, o governo pretende gastar de R$ 500 milhões a R$ 4 bilhões em conversores para cerca de 23 milhões de famílias que não poderiam pagar pelo novo equipamento.
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