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O número de assinantes de TV por assinatura tem crescido constantemente no Brasil. A uma média de anual de aproximadamente 30%, nosso ministro de Comunicações, espera ainda mais: Segundo o G1, Paulo Bernardo espera que o valor total de pessoas com TV por assinatura dobre dentro dos próximos três anos.
Se isso realmente acontecer, calcula-se que o número de pessoas com o serviço totalizará nada menos que 50% dos donos de TVs no país, até 2017. Tal crescimento, de fato, não é impossível, visto que de 2010 a 2013 vimos o público com TV por assinatura quase dobrou, indo de 9,8 milhões para 17 milhões.
Obstáculos para o crescimento
Apesar da meta realista, alguns sinais já vem para mostrar que tal meta não será tão fácil de atingir. Isso porque o primeiro trimestre de 2013 registrou um crescimento de apenas 3,83% na área – o que, se continuar assim até o fim do ano, resultará em um total anual de apenas 12%, no lugar dos esperados 20 a 30% que ocorreram anteriormente.
Mesmo assim, Bernardo se mostra otimista: “Convenhamos que um setor que está crescendo 12% onde estão dizendo que o PIB vai chegar a 1,5%, um pouco mais de 1%, está crescendo de forma expressiva.”. Ele continua, afirmando que a indústria tem tudo para voltar ao crescimento dos últimos anos. “Se não a 30%, a 20%. Tem muita demanda e muito espaço”.
Outro ponto em que o ministro é otimista é com relação aos serviços pirateados de TV por assinatura, outro obstáculo para o crescimento. Diferente dos 7 milhões que pesquisas feitas pela Business Bureau apontaram recentemente, Bernardo acredita que tais números chegam a apenas um milhão.
Isso não quer dizer, é claro, que ele considere um problema menos importante: “Temos que fiscalizar, exigir que seja enquadrado nas mesmas regras do setor como um todo”, afirmou.
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