Quando Isaac Asimov criou as três leis da robótica, não poderia imaginar que pesquisadores da Geórgia desenvolveriam robôs capazes de tomar analisar um cenário e decidir se devem ou não contar uma mentira.
Os pesquisadores Ronald Arkin e Alan Wagner desenvolveram algoritmos que permitem aos robôs criar pistas falsas, ficar escondidos e gerar informações não verídicas sobre determinados assuntos. Eles também desenvolveram técnicas que visam ajudar o robô a escolher a melhor maneira de ludibriar sem ser descoberto.
A pesquisa realizada aborda a fraude de uma maneira bem geral. Isso tornou possível não apenas a interação fraudulenta entre robôs e humanos, mas também entre robôs entre si. Em outras palavras, os robôs são capazes de mentir para humanos e para outros amigos cheios de circuitos também.
Os passos na descoberta
O primeiro desafio a ser vencido pelos pesquisadores foi ensinar um robô a identificar situações em que justifique o uso de uma mentira. Para isso, eles fizeram uso de alguns recursos das teorias dos jogos e da interdependência.
Nos testes realizados foram utilizados dois robôs autônomos. Os resultados indicam que o robô fraudulento teve 75% de sucesso. Isso indica que os algoritmos e as técnicas desenvolvidas podem ser utilizados para produzir comportamento fraudulento em máquinas de maneira satisfatória.
Embora os algoritmos ainda não tenham saído dos laboratórios de pesquisa do Instituto de Tecnologia da Geórgia, os resultados dos testes já foram publicados em revistas científicas. Agora é ficar atento e tomar cuidado ao seguir fielmente as instruções que o computador de bordo do seu carro der.
Categorias