Caso você não saiba ainda, o cache armazenado no navegador nada mais é do que um conjunto de informações guardadas dos sites visitados, as quais são usadas em acessos futuros para carregar eventuais dados repetidos com maior velocidade.
Porém, como os tempos mudam e as tecnologias melhoram, se você possui um HD convencional e uma velocidade boa na internet, talvez a utilização desse processo apenas deixe o carregamento das páginas mais lento.
Ou seja, provavelmente é muito mais rápido baixar novamente todo o conteúdo visualizado do site do que esperar a agulha do seu disco rígido encontrar as informações do cache.
Como o Firefox permite algumas alterações nas suas configurações, você pode realizar mudanças para passar a armazenar o cache direto na memória RAM do computador. Dessa forma, o acesso às informações acontece mais rapidamente; porém, esse método não é isento de inconvenientes: o cache na memória é sempre apagada ao reiniciar o PC e, também, um espaço dela passa a ser dedicado e ele – ruim para quem possui pouco RAM instalado.
Pré-requisitos
- Firefox instalado.
Faça você mesmo
No campo de endereços do Firefox, digite “about:config” e pressione Enter. Feito isso, clique sobre o botão que aparece na tela, de forma a avançar para as opções.
A área de pesquisa, logo abaixo dos endereços, serve para você encontrar mais facilmente entradas específicas. Digite “browser.cache.disk.enable” e clique duas vezes sobre o item para mudar o valor para “False”.
Repita o processo com “browser.cache.memory.enable” e mude-o para “True”.
Clique sobre uma região vazia da janela e selecione Nova Preferência > Número inteiro.
Para criar uma nova chave, digite “browser.cache.memory.capacity”.
Coloque o valor como “64000” (64 MB de RAM).
Pronto, agora você tem um espaço dedicado na memória RAM do seu PC para armazenar dados de cache do navegador, potencialmente melhorando o seu desempenho. Contudo, vale ressaltar que as alterações não surtem tanto efeito caso você sempre desligue o computador no final do dia – sobretudo quando os sites acessados possuem conteúdo muito pesado, como o YouTube.