Às vezes o Vale do Silício cria algumas coisas que são tão inovadoras que, no fim das contas, podem soar não tão inovadoras assim. É o caso do Lyft Shuttle: a plataforma de ride sharing lançou o serviço que é mais barato que as corridas normais, só que passa por uma rota predeterminada com paradas em pontos específicos. Soou familiar? Pois é, parece com o que os ônibus fazem – só que sem a parte do ônibus.
A ideia é simples: você vai até um ponto e pega uma carona compartilhada em um veículo que vai andar por uma rota pré-designada. Todos descem no mesmo lugar no final e, por ser compartilhado, o valor é mais baixo que uma corrida pelo serviço regular.
Só que existem alguns pontos de atenção em relação ao Shuttle. O serviço só vai funcionar durante os horários de pico, os trajetos são limitados e, como já era esperado, o serviço só está disponível na região de San Francisco.
Nos Estados Unidos, como aponta o Jalopnik, isso traz à lembrança um estilo de transporte bem antigo chamado “jitney”, que era basicamente uma carona paga e ilegal. O “serviço” ganhou muita força nos períodos de recessão do país, quando pessoas desempregadas e com acesso a veículos usados recorriam à atividade como uma fonte de renda alternativa – e a história aqui novamente soa bem familiar.
Ainda assim, não há qualquer indício que tanto o Lyft quanto o Lyft Shuttle vão desembarcar aqui no Brasil tão cedo e, dado o caráter de teste do serviço lá nos EUA, será interessante até ver como o desempenho dele vai ser por lá.
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