Você pode não dar muita atenção a isso na hora de comprar um computador ou um componente, mas a memória cache de um processador é muito importante — pois isso é usado para salvar dados acessados com frequência e agilizar o carregamento deles, por exemplo. E agora a Toshiba está desenvolvendo um sistema de memórias para essa finalidade muito mais eficiente do que todos os que possuímos no mercado atualmente.
Trata-se das STT-MRAM — Spin-Transfer Torque Magnetoresistive Random Access Memory —, que prometem muito mais velocidade para os computadores, ao mesmo tempo em que deve reduzir o consumo de energia elétrica. Ao contrário das memórias comumente usadas nesses sistemas a tecnologia da Toshiba não é volátil, pois não realiza o armazenamento das informações por meio de cargas elétricas (que são eliminadas quando a máquina é desligada).
No novo padrão, a memória cache é salva por meio de cargas magnéticas. Mesmo quando os computadores são desligados, essas cargas magnéticas continuam ativas e as informações que estão ali acabam sendo preservadas. E para aumentar a eficiência desses salvamentos e trocas de informações, a Toshiba utiliza elétrons com rotação alinhada.
Em que nível do cache isso acontece?
Os processadores atuais possuem memória cache em diversos níveis, sendo que os mais comuns são de três níveis. É no segundo deles (o conhecido “L2”) que a memória STT-MRAM age, pois dessa forma os processadores conseguem ter muito mais resultados do que aconteceria em qualquer outro patamar. De acordo com o ExtremeTech, o L2 é a melhor escolha porque é grande o bastante para fazer diferença no desempenho e pequeno o bastante para ser rápido.
Ainda não é possível dizer quando será possível ver algo desse tipo sendo vendido no mercado, mas a Toshiba deve continuar desenvolvendo melhorias para a tecnologia. Será esse mais um passo da tecnologia comercial em direção à chegada dos memristores às prateleiras?
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