Empresa quer ser parceira da indústria do entretenimento (Fonte da imagem: Divulgação/BitTorrent)
Muita gente não sabe, mas a BitTorrent é uma companhia “de verdade”. A empresa conta com funcionários e diretoria e toda uma estrutura, tudo para dar base aos mais de 160 milhões de pessoas que utilizam os seus dois principais serviços: BitTorrent and μTorrent.
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Em conversa com o site Ubergizmo, o diretor de marketing da empresa, Matt Mason, citou que está na hora de a BitTorrent dar uma guinada definitiva em seus rumos. A ideia é que os serviços da companhia sejam transformados, e que eles passem a atuar como parceiros da indústria de entretenimento.
Um novo rumo
Segundo Mason, o primeiro desafio da empresa já surge na hora de se vencer alguns paradigmas. Assim como citamos no primeiro parágrafo dessa matéria, o diretor também acredita que a percepção sobre a companhia é errada. De acordo com ele, as pessoas pensam que o serviço se resume a “alguns adolescentes aprontando nos porões das suas casas na Suécia”.
Além disso, convencer a indústria de que eles podem ser os parceiros ideais para um novo modelo de negócio também pode ser uma tarefa complicada. Segundo o executivo, cortar a pirataria seria o primeiro grande passo nesse sentido. Matt Mason acredita que eles são muito bons na distribuição de material e que é chegada a hora de eles deixarem de atuar somente como os “encanamentos” nesse processo. A ideia é obter mais relevância na distribuição de produtos originais das empresas.
A contrapartida para as companhias seria o grande potencial de mercado aliado aos produtos da BitTorrent. Além dos já citados 160 milhões de pessoas que utilizam os seus serviços, a empresa também mostra uma boa base de clientes fiéis. De acordo com o executivo, 40 milhões de pessoas acessam os programas regularmente – o que representa um número maior do que a soma de usuários do Netflix e Hulu juntos.
Já investindo na tecnologia móvel
A BitTorrent também não dorme no ponto quando o assunto são os dispositivos móveis. A companhia vem investindo pesado nas melhorias de seus aplicativos para Android e iOS – que devem ultrapassar em breve a marca dos 10 milhões de downloads. A ideia é integrar os programas aos hardwares dos gadgets e permitir que as pessoas baixem e compartilhem dados por meio do software. Segundo Matt Mason, o serviço já deve chegar no ano que vem aos países da Europa e da Ásia.
Fontes