O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, concordou com a postura da Anatel que decidiu adiar e reavaliar as punições previstas para a empresa TIM, por conta da baixa qualidade dos serviços prestados aos consumidores.
A pressão por melhorias tem sido feita pela Justiça, em razão do alto número de reclamações em alguns estados do país. Segundo o ministro, a agência não poderia se antecipar e determinar algum tipo de proibição, uma vez que já cumpre o seu papel fiscalizador. “A Anatel tem feito o seu trabalho, mas nós queremos que as empresas se estabeleçam. Proibir a venda é o último recurso, só que a empresa tem que resolver o problema”, destacou.
A Superintendência de Serviços Privados propôs uma medida cautelar para a aplicação de um plano de metas de 120 dias. Em 60 dias a operadora precisa reduzir em 25% o número de reclamações em cada estado. Ao final do prazo de quatro meses, a quantidade de queixas recebidas pela Anatel contra a operadora deve ser reduzida à metade.
Na manhã de ontem, o ministro Paulo Bernardo havia citado durante um café da manhã a possibilidade de suspender os direitos da TIM comercializar novas linhas telefônicas enquanto o problema não fosse resolvido. A declaração repercutiu no mercado e as ações da empresa caíram consideravelmente. Contudo, após pressões da empresa, a Anatel reavaliou o caso e decidiu adiar a punição.
Fonte: Folha de S.Paulo
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