Os caras da IIHS – Insurance Institute for Highway Safety, uma organização criada pelas seguradoras de veículos nos EUA – têm um dos trabalhos mais legais ou traumáticos que podem existir: conduzir testes de impactos nos mais variados tipos de veículos que existem por aí. Foram eles que fizeram alguns comparativos maneiros entre carros antigos e novos, ou produzidos em diferentes lugares.
Tesla Model S P100D, BMW i3, Chevrolet Volt e Toyota Prius Prime foram as cobaias da vez – e, para a surpresa de muitos, o elétrico de Elon Musk e o da montadora alemã não foram tão bem quanto o esperado.
Com a crescente dos veículos elétricos, no entanto, era natural que os modelos mais conhecidos fossem colocados à prova para atestar que, além dos benefícios dos motores elétricos ou híbridos, esses carros também são seguros para seus ocupantes.
Tesla Model S P100D, BMW i3, Chevrolet Volt e Toyota Prius Prime foram as cobaias da vez – e, para a surpresa de muitos, o elétrico de Elon Musk e o da montadora alemã não foram tão bem quanto o esperado.
Os dois veículos pontuaram apenas como “aceitáveis” no resultado geral dos testes conduzidos. São eles: colisão dianteira em área pequena, colisão dianteira em área moderada, impacto lateral, resistência do teto e suporte para cabeça.
Isso porque o Model S, que já foi considerado o carro mais seguro vendido nos Estados Unidos, apresentou problemas nos cintos de segurança, fazendo com que o boneco batesse a cabeça no volante, mesmo com o airbag.
Mais grave ainda, foi constatado que o modelo é pesado demais para a estrutura de seu teto, o que significa que dizer que uma possível capotagem pode acabar mal é, de certa forma, uma constatação leve demais.
Já a BMW i3 apresentou problemas em seus bancos, especialmente na parte dos encostos de cabeça que não oferecem sustentação o suficiente em caso de colisão traseira, podendo resultar em lesões no pescoço dos ocupantes.
Esses problemas, para o ódio de muitos entusiastas de carros, não está presente nem no Toyota Prius Prime e muito menos no Chevrolet Volt – e, por isso, os dois híbridos foram recompensados com a pontuação máxima e o selo de indicação da IIHS, o Top Safety Plus.
O executivo responsável pelas pesquisas da IIHS, David Zuby, disse que não há razões para que os veículos mais eficientes também não possam estar entre os mais seguros.
Assim que os resultados saíram, a Tesla se pronunciou e confirmou que os veículos vendidos em 2017 já contam com uma melhoria que foi desenvolvida para tratar de forma específica o problema dos cintos de segurança – o que significa que mais alguns Model S terão que ser obliterados para atestar a melhoria.
Sinfonia da destruição
A parte mais legal dos testes da IIHS é que eles disponibilizam diversos vídeos dos testes conduzidos, então você pode se deliciar vendo diversos carros sendo arrebentados pelo bem geral da humanidade.
Sugerimos que você clique aqui antes de começar os vídeos abaixo, para uma experiência completa da sinfonia da destruição.
Tesla Model S P100D
BMW i3
Caso sua sede por carros destruídos não esteja saciada, o canal da IIHS no YouTube tem bastante coisa bacana.
Fontes