Os Estados Unidos e o Reino Unido proibiram eletrônicos maiores que smartphones em voos provenientes do Oriente Médio e do norte da África. De acordo com o The Guardian, a proibição está linkada com um caso envolvendo um Apple iPad remontado com explosivos no interior.
Segundo os governos norte-americano e britânico, o principal fator para o banimento de dispositivos eletrônicos "grandes" é a "preocupação com o terrorismo".
No ano passado, um notebook com bombas explodiu em um avião vindo da Somália
O relato do The Guardian não explicita quando o caso do iPad explosivo aconteceu nem quem estava por trás do dispositivo. A fonte que comentou sobre o tablet deixou claro que, apesar de ser um fator principal, outros pontos levaram a decisão final para os governos.
Entre eles, sobre como terroristas estariam escondendo bombas em notebooks — como aconteceu em um voo da Somália, em 2016, que explodiu na lateral de um avião e um passageiro acabou morrendo. "Setores de inteligência indicam que grupos terroristas estão perseguindo agressivamente métodos variados para empreender novos ataques, o que inclui encaixar explosivos em vários itens de consumidor, como eletrônicos", comentou a fonte do The Guardian.
A proibição de eletrônicos está afetando os seguintes países:
- EUA: Egito, Turquia, Jordânia, Arábia Saudita, Marrocos, Qatar, Kuwait e Emirados Árabes Unidos
- Reino Unido: Egito, Turquia, Jordânia, Arábia Saudita, Tunísia e Líbano
"Nós entendemos a frustração que isso vai causar, mas nossa prioridade máxima sempre será manter a segurança dos cidadãos britânicos", disse o governo em declaração.
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