A Microsoft Brasil anunciou no dia 12/04 a disponibilidade comercial no mercado brasileiro do Windows Azure, plataforma de serviços na nuvem projetada para hospedar serviços e aplicações Web, e do BPOS - Business Productivity Online Suite, um conjunto de soluções de colaboração e mensagens na nuvem oferecido como serviço. As duas soluções, hospedadas nos datacenters da companhia, complementam a estratégia de computação na nuvem da Microsoft.
“A estratégia de Software mais Serviços da Microsoft ganha força no mercado brasileiro com o início das vendas do Windows Azure e do BPOS que trarão mais opções de escolha e flexibilidade para nossos clientes corporativos. Isso possibilita que as empresas tirem o melhor proveito dos sistemas, da conexão dos dispositivos e da evolução da Web”, destaca Paulo Iudicibus, diretor de Novas Tecnologias e Inovação da Microsoft Brasil.
BPOS
O BPOS é formado pelo Exchange Online, SharePoint Online, Office Live Meeting e Office Communications Online. Estes serviços na nuvem foram projetados para fornecer as empresas de todos os tamanhos comunicação com alta disponibilidade, segurança e gerenciamento simplificado de TI. A solução estava em fase de testes no mercado brasileiro desde novembro de 2009.
“Ficamos surpresos com a receptividade do mercado corporativo ao BPOS. Durante o período de testes cerca de 2.000 empresas brasileiras experimentaram o produto. Já temos também mais de 130 parceiros locais preparados para comercializar a solução. Uma das grandes vantagens do produto é permitir a adoção pelas empresas de modelos híbridos, com a opção de manter parte dos dados nos servidores internos e com a hospedagem do restante na nuvem”, afirma Eduardo Campos de Oliveira, gerente de Marketing e Negócios da Divisão de Produtividade e Colaboração da Microsoft Brasil
O Business Productivity Online Suite, que estará disponível até final de abril em 36 países, é a única solução baseada em nuvem totalmente preparada para negócios globais. Os clientes podem escolher a partir de uma gama de soluções do Microsoft Online Service, com a disponibilidade da suíte completa a partir de US$ 10 por usuário mês. O pagamento do serviço será cobrado de acordo com o número de usuários.
Windows Azure
O Microsoft Windows Azure é uma plataforma para serviços na nuvem que é utilizado para o desenvolvimento, o armazenamento e o gerenciamento dos serviços dentro do ambiente da plataforma Azure. A plataforma é flexível e pode ser utilizada para construir novas aplicações para rodar na nuvem ou para melhorar programas já existentes. A arquitetura aberta permite que os desenvolvedores tenham a opção de construir aplicações na web, conectar aparelhos, PCs, servidores ou soluções híbridas.
A solução é composta basicamente pelo Windows Azure, sistema operacional na nuvem e o SQL Azure, banco de dados relacional, também executado na nuvem.
O produto permite que desenvolvedores e gerentes de serviços façam o escalonamento vertical e horizontal de forma simplificada, sem procedimentos operacionais complexos. As empresas também não precisam se preocupar com a construção ou o gerenciamento de máquinas virtuais, atualização de sistemas operacionais e criação dos seus próprios sistemas de redundância.
O preço do Windows Azure é baseado na medição do consumo de serviços usados conforme o crescimento. O consumo é medido por quatro medidores: medidores de computação (por hora de serviço); medidores de armazenamento (por GB/DB armazenados); medidores de largura de banda (por GB transferidos) e medidores de transações (por usuários/transações). Empresas de todos os tamanhos podem adquirir o Windows Azure com a rede de parceiros da Microsoft ou no site http://www.microsoft.com/brasil/windowsazure. O pagamento pode ser feito por cartão de crédito.
De acordo com Antonio Moraes, gerente geral de Servidores da Microsoft Brasil, o Windows Azure já está disponível em 41 países e milhares de desenvolvedores no mundo já estão trabalhando com a plataforma. “No Brasil, diversos clientes e parceiros testaram o produto nos últimos meses. Entre os benefícios da solução está a vantagem de reduzir o investimento em equipamentos de hardware. As empresas podem consumir os recursos de computação que elas precisam, sem precisar investir em aquisição e configuração de infra-estrutura que talvez não utilizem em momento de ociosidade ou de baixa demanda”, conclui o executivo.
Fonte: FSB Comunicações
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