(Fonte da imagem: Reprodução/Info Abril)
Restando menos de dois meses para o início da Copa do Mundo de 2014, dificuldades enfrentadas por operadoras de telecomunicações indicam que a promessa de oferecer cobertura celular de qualidade em todos os estádios da competição não será cumprida. O problema já pode ser sentido durante a Copa das Confederações em 2013, durante a qual 73 mil torcedores que compareceram ao Maracanã mal conseguiam mandar mensagens de texto.
“Onde não tivemos muito tempo, provavelmente não vamos conseguir ter cobertura completa para os estádios”, afirmou à Info Eduardo Levy, diretor-executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil). Entre os que já demonstraram preocupação com a situação está Jérome Valckie, secretário-geral da FIFA, que afirmou recentemente que a maioria das comunicações para a torcida e a imprensa não poderão ser totalmente testadas antes do início da competição.
Após a Copa das Confederações, a indústria da telefonia solicitou 120 dias para instalar e calibrar redes em seis novos estádios entregues em 2014 — em São Paulo e Curitiba, foi oferecido um prazo de somente 70 dias. Para tentar resolver (ou amenizar) a situação, equipes de 100 técnicos trabalham dia e noite para ajustar a cobertura nessas arenas, porém não se descarta a possibilidade de haver “pontos cegos” em áreas de estacionamento e em estruturas temporárias.
A mesma situação deve ser vista em alguns aeroportos, visto que as obras previstas ainda não estão completas em muitos locais. “Nossa intenção foi fazer o mesmo projeto desenhado para os estádios”, explica Levy. “Mas muitos aeroportos não estarão prontos a tempo. Faremos cobertura externa”, acrescenta ele.
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