A LG finalizou as etapas de desenvolvimento das telas transparentes, informou o Business Korea nesta semana. De acordo com um suposto executivo da empresa, “o desenvolvimento da tecnologia de display que cria um espaço virtual em vidro já foi concluído, e até mesmo um protótipo promocional está disponível”. Para que as telas sejam lançadas, investimentos por parte da companhia sul-coreana e parcerias junto de fabricantes terão de ser feitas.
“Contudo, ainda levará algum tempo para que o produto se torne comercializável e seja produzido em massa, [pois isso] depende da demanda e de um fornecimento estável”, disse, aparentemente, funcionário sênior. A aposta da empresa é estratégia: hoje, Samsung e LG detêm a liderança na comercialização de displays mundo afora; o lançamento de aparelhos com telas transparentes e até mesmo flexíveis, assim, tem o objetivo de angariar clientes da concorrente.
Tela transparente apresentada em 2014 pela LG.
Novidade? Não...
Telas transparentes podem não estar ao alcance de usuários comuns – ainda não temos, por exemplo, smartphones com esse tipo de componente. Fato é que painéis translúcidos já são realidade, e aeronaves comerciais, aviões militares e carros de luxo das montadoras Hyundai, Mercedez-Benz e BMW são algumas Dos veículos que fazem uso de telas transparentes.
A tecnologia está presente também em certos tipos de outdoor e em geladeiras. Mas, afinal, por que o componente ainda não se popularizou? Acontece que a demanda por produtos equipados com telas transparentes é pequena, o que encarece os custos de produção e venda. Se smartphones, tablets e, quiçá, notebooks passarem a incorporar displays tão claros como vidro, os mobiles vão ficar ainda mais leves – o que pode gerar ainda mais portabilidade.
Há quem diga que a comercialização de aparelhos com telas dobráveis vai se mostrar viável já em 2016 – ao menos é o que pensam alguns dos executivos da Samsung. Importante deixar claro que pronunciamenteo oficial algum por parte da LG foi feito até o momento. Interação entre ambientes físico e digital por meio de ferramentas de realidade aumentada e celulares com peso mínimo são realmente o futuro dos dispositivos móveis?
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