Não é difícil ver projetos que parecem saídos de filmes. Prédios são os exemplos mais comuns, mas o arquiteto e oceanógrafo francês Jacques Rougerie, que pesquisa o ambiente submarino há mais de 30 anos, pretende dar uma contribuição um pouco diferente ao mundo: um laboratório flutuante aparentemente inspirado em “Vinte Mil Léguas Submarinas”, do escritor Júlio Verne.
Intitulado SeaOrbiter, o laboratório, que tem cerca de 58 metros, conta com simuladores (estes são capazes de checar quão bem humanos se adaptariam a viagens espaciais) e garagem submersa. Ele foi pensado para coexistir de forma harmônica com o ecossistema encontrado no oceano, e faz uso de energias solar e eólica para se manter operante.
Também foi informado que ele pode ser gerenciado por um grupo de pelo menos 18 pessoas, que podem observar formas de vida dentro e fora d’água. Há ainda equipamentos para registrar o que é encontrado nesses ambientes e também para coletar amostras.
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Entretanto, não pense que o projeto já está pronto ou em um estágio muito avançado de desenvolvimento. No início deste ano, Rougerie conseguiu US$ 466 mil em contribuições vindas do site de crowdfunding KissKissBankBank, mas precisa de cerca de US$ 48 milhões para tornar esse sonho real. Caso consiga esse montante, o SeaOrbiter estará pronto no final de 2016.
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