(Fonte da imagem: Reprodução/LifeEarth)
Com uma olhada rápida em noticiários, é fácil encontrar matérias sobre cidades atingidas por tragédias naturais e que estão com habitantes sofrendo por conta da dificuldade em achar água própria para o consumo. No entanto, uma novidade pode fazer com que problemas desse tipo tenham uma solução mais fácil.
Nós estamos falando de um novo tipo de material que é uma espécie de gel poroso, capaz de absorver a água e recolher toda a sujeira e ainda matar as bactérias que viviam nela — e isso faz com que o líquido volte a ser potável. A novidade é resultado dos esforços de um time de engenheiros e cientistas de Cingapura e dos Estados Unidos.
Vencendo os obstáculos
De acordo com fontes internacionais, a motivação da equipe foi o tsunami de 2004, que aconteceu no Oceano Índico e deixou uma quantidade enorme de pessoas sem encontrar água própria para o consumo. Além disso, para poder realmente matar bactérias, eles optaram por utilizar nanopartículas de prata como “filtro”.
O problema é que, no caso de a prata se misturar com a água, o resultado seria uma grande quantidade de gente envenenada. A solução foi sintetizar o gel em água praticamente congelada e depois mergulhar o produto em um composto de sódio, impedindo que as nanopartículas vazassem na hora da filtragem de líquidos.
Bem fácil de usar
(Fonte da imagem: Reprodução/Gizmodo)
No final das contas, para conseguir limpar a água suja, tudo o que você precisa é fazer com que o gel absorva o líquido e depois apertá-lo para que a substância seja expelida. Em testes com Escheria coli e Bacillus subtilis, a águal “final” continha apenas 0,1% do total de bactérias, sendo que o processo de limpeza dura cerca de quinze segundos.
Além de tudo isso, é necessário utilizar um cilindro de quatro gramas e 1,5 centímetro de diâmetro para filtrar meio litro de água em somente um apertão — e você pode repetir o trabalho até vinte vezes sem que o gel perca sua eficiência. A produção da “versão de bolso” do produto deve custar apenas 50 centavos de dólar, de modo que a novidade pode chegar ao mercado em breve.
Bacana, não é?
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