Os 9 maiores polos tecnológicos do mundo [ilustração]

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Há muitas pessoas que imaginam que os Estados Unidos e a Coreia do Sul sejam os únicos polos tecnológicos do mundo. É inegável que se tratam de dois países de enorme relevância neste mercado, sendo responsáveis pelo desenvolvimento de boa parte dos eletrônicos que temos em nossas casas. Mas a produção tecnológica vai muito além disso.

E não estamos nos referindo apenas aos polos de fabricação — como a China ou a Zona Franca de Manaus —, mas aos grandes centros de criação dos produtos (desenvolvedores, pesquisadores e start-ups). Hoje, vamos conhecer alguns dos polos mais importantes da atualidade. Você verá que todo o mundo é importante nesse processo de evolução da tecnologia.

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Extremo oriente: muito além das linhas de produção

Quando pensamos na importância da Ásia no mundo da tecnologia, é comum imaginarmos a China como um dos principais setores de fabricação dos eletrônicos, mas nos esquecemos de que há muito mais. É neste mesmo continente em que estão algumas das principais empresas da atualidade, incluindo Samsung e LG — ambas da Coreia do Sul.

O reconhecimento da importância da tecnologia é bem evidente também em Singapura. Por lá, todo o território é atendido pela cobertura de WiFi gratuito. Várias empresas norte-americanas apostam no potencial para o desenvolvimento de software de Singapura, e a prova disso está nos escritórios e investimentos da Microsoft, IBM, HP e várias outras.

(Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)

De volta à China — em Hong Kong, para sermos mais exatos —, encontramos uma grande quantidade de empresas dedicadas à pesquisa e ao desenvolvimento de robôs, além de o lugar possuir a concentração de empresas especializadas em efeitos visuais. O território chinês ainda é lar de grupos muito importantes, como ASUS, Acer, VIA (fabricante de processadores), HTC e a conhecida Foxconn.

O Japão não pode ser esquecido, pois é o país de origem de algumas das empresas mais importantes das últimas décadas. Sony, Toshiba, Panasonic e Nikon são japonesas e, por muitos anos, foram referência mundial nos segmentos em que atuam. Isso sem falar que a população japonesa é uma das mais bem equipadas do planeta.

Mais exemplos asiáticos

Além dos países do extremo oriente, há outras nações asiáticas que podem ser destacadas nesse processo de evolução tecnológica. E, nisso, podemos destacar dois países que possuem não apenas potencial tecnológico, mas também uma grande quantidade de empresas dedicadas à produção de softwares. Mais do que isso, as regiões também recebem investimentos de gigantes ocidentais.

Tel-Aviv (Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)

Estamos falando de duas regiões: Bangalore (na Índia) e Tel Aviv (em Israel). A região indiana recebe apoio de poderosas empresas (como a Microsoft, HP e 3M), além de concentrar 35% dos trabalhadores envolvidos com TI do país. Já em Israel é possível encontrar uma enorme quantidade de desenvolvedoras de software dos mais diversos tipos.

Segundo o The Wall Street Journal, Tel Aviv se tornou um dos grandes centros mundiais de concentração de start-ups. Há quem diga que, por causa do potencial da região, Tel Aviv pode ser considerada como Vale do Silício no Oriente Médio.

América Latina em destaque

Quando nos referimos às start-ups, não podemos deixar a América Latina de lado. Muitas boas ideias surgem no Brasil e nos países próximos. Steve Blank cita Santiago (a capital do Chile) como um dos grandes polos, pois, além de possuir empresas com propostas muito interessantes, o governo oferece excelentes incentivos para esse mercado que cresce tanto.

Mais do que isso, universidades chilenas, como a Universidade Católica do Chile, incentivam os estudantes a investirem em tecnologia. O país ainda é palco de fóruns de inovação tecnológica. Também devemos nos lembrar do Brasil, que reúne pesquisadores e investidores com maestria nos fóruns de inovação — além de ter uma grande gama de desenvolvedores envolvidos com o software livre.

Biblioteca do ITA, um dos grandes institutos brasileiros (Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)

Em São Paulo, temos duas grandes cidades para citar. Campinas é um polo de start-ups de altíssima qualidade, tendo inclusive uma associação dedicada ao tema. Também é preciso falar sobre São José dos Campos, que, além de ter empresas dedicadas à tecnologia, conta com o Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) — uma das mais respeitadas instituições de ensino do país.

Na região existe muito mais do que investimentos na produção de tecnologia, pois os fomentos educacionais também são muito presentes. Para finalizar o tema “América Latina”, ainda podemos citar a capital Argentina (Buenos Aires), que conta com o “Pallermo Valley”. Trata-se de uma região que trabalha somente com alta tecnologia, conforme contado pelo World Finance.

O bom e velho Vale do Silício

É impossível não falar sobre um dos mais importantes polos tecnológicos do planeta. Localizado na Califórnia, o Vale do Silício envolve algumas das empresas mais conhecidas e presentes na tecnologia mundial, o que inclui alguns nomes bem relevantes. Apple, Yahoo! e Google podem ser citadas, mas o que realmente faz a fama da região são as empresas dedicadas exclusivamente ao hardware.

San José, a capital do Vale do Silício (Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)

No Vale do Silício estão a Intel, AMD e NVIDIA, três das mais poderosas empresas fabricantes de processadores e placas do mundo. Além delas, a Qualcomm também fica nas proximidades, deixando ainda mais clara a relevância deste setor dos Estados Unidos.

O nome do “Vale do Silício” é oriundo da quantidade de empresas de tecnologia instaladas desde o início da década de 1950. Por causa disso, diversos outros polos tecnológicos podem ser citados como “Vale do Silício”, sempre acompanhado do nome do país em que são encontrados.

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Gostou de saber que há muitos polos tecnológicos no planeta? Pois você viu que até mesmo o Brasil faz parte dessa evolução. É importante saber que ainda há muito o que ser pesquisado, criado e melhorado, por isso é de extrema importância que os mercados e produtores sejam cada vez mais presentes. Qual será o próximo grande Vale do Silício?

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