(Fonte da imagem: Reprodução/Blog do Caminhoneiro)
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) determinou que, a partir da última segunda-feira (1º), 385 municípios brasileiros são obrigados a vender o óleo diesel S-500, que vai substituir a variação atual S-1800. O objetivo é reduzir a emissão de poluentes no ambiente, o que deve se refletir em uma maior qualidade de vida para a população.
Ao todo, 3 mil dos 5,5 mil municípios do país estão obrigados a seguir essa determinação, que afeta frotas de caminhões, ônibus e outros veículos de uso rodoviário. O plano da ANP é que, a partir do primeiro dia de 2014, o diesel S-1800 tenha sido completamente substituído pelo S-500 — atualmente, sete estados comercializam exclusivamente o novo combustível.
Segundo reportagem do Jornal Nacional, o novo diesel ainda não vende bem por conta da falta de clientes. O principal motivo para isso seria o preço do combustível, que se mostra de 7% a 10% maior do que o do combustível convencional. “Ele custa mais caro porque sai da refinaria mais caro do que o diesel comum”, declarou José Alberto Gouveia, presidente do Sindicato dos Postos de São Paulo.
Tecnologia mais cara
Embora funcione em qualquer veículo, o novo produto foi feito para trabalhar em motores com a tecnologia Euro 5, que custam em média 12% a mais do que aqueles com a tecnologia antiga. Mesmo que esses veículos emitam 80% a menos de poluentes do que seus semelhantes mais convencionais, o preço elevado fez com que eles encalhassem nas revendedoras.
Segundo o Jornal Nacional, meio de transporte a diesel fabricado no país a partir de 2012 tem que acompanhar a nova tecnologia. Para escapar dos valores mais elevados, uma transportadora chegou a antecipar para 2011 a renovação de sua frota, o que rendeu a ela a economia de R$ 1,5 milhão.
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