Veículo militar com laser capaz de destruir drones será testado nos EUA

Os chamados HMMWV, acrônimo de letras em inglês que traduzido pode ser entendido como Veículo Automóvel Multifuncional de Alta Mobilidade, ficarão muito mais poderosos para os militares dos Estados Unidos.

De acordo com o ONR (Escritório Naval de Pesquisas dos Estados Unidos), os veículos HMMWV serão equipados com lasers que poderão destruir drones que sobrevoem áreas próximas deles, com testes em campos agendados já para 2016.

O projeto de defesa área baseado em solo pretende equipar determinados veículos militares com equipamentos portáteis antidrones controlados remotamente. O conceito traz um laser sobre um HMMWV que pode emitir um laser de 25kW com um poder de fogo de aproximadamente 30kW – pelo menos, esses são os dados dos papéis, que podem ser alterados nos testes reais. O objetivo é proteger as tropas de possíveis drones que possam se infiltrar ou causar danos às áreas militares.

Um conceito já existente, porém melhor aplicado

Essa não é a primeira tentativa de criação de lasers portáteis do gênero, apesar de os projetos passados não obterem sucesso em popularizar esse tipo de equipamento. Na imagem no topo de texto, podemos ver um Laser Avenger implementado pela Boeing em um HMMWV, um exemplo de como poderão ser os novos veículos criados pela ONR. Detalhes das distâncias e do alcance dos lasers não foram mencionados por enquanto. Veja o conceito feito pela ONR abaixo:

O vice chefe de pesquisas navais, Kevin Killea, declarou que está confidente e que será possível reunir todas as peças do laser de HMMWV em um pacote suficientemente pequeno, de modo que possa ser transportado para veículos táticos sem grandes dificuldades para combater ameaças.

Um dos parceiros do setor privado é a Raytheon, que fornecerá os lasers para o armamento no veículo. Entre as vantagens dos lasers está o fato de eles serem mais difíceis de serem rastreados do que outros tipos de armamentos (se os veículos no solo estiverem camuflados), o que quer dizer que as forças terrestres poderiam neutralizar drones inimigos sem denunciar as suas posições no chão.