A Computex 2015, um dos maiores eventos ligados à tecnologia, ajudou a movimentar a comunidade adepta do overclocking – a prática de trabalhar com os componentes de um computador acima de suas especificações de fábrica. Durante os dias de apresentações e visitação de estandes, algumas programações locais se destacaram: o Galax Overclocking, o RoG OC Showdown e o G.Skill OC World Cup.
Novamente, os brasileiros estiveram presentes e fizeram bonito durante esses eventos. O TecLab Team, com Ronaldo “rbuass” Buassali e Jacson “bros” Schenckel, quebrou o Recorde Mundial de 3DMark Fire Strike Ultra, o mais pesado dos benchmarks atuais.
Estande da Galax na Computex 2015.
Para comprovar a magnitude do feito, vale a pena ressaltar que a Liga Mundial de Overclocking considera apenas as edições Fire Strike e Fire Strike Extreme. A Fire Strike Ultra, realizada em 4K, foi requisitada pela Galax, que participa dos recordes mundial através da própria desenvolvedora dos benchmarks – a Futuremark – e não pela Liga.
“Foi solicitado a nós que removêssemos as placas de alimentação externa – as Power Boards – e trocássemos pelas Galax Hof Power Board para que buscássemos o recorde da edição Ultra. Atualmente, a competição está acirrada entre as empresas Galax e EVGA, com o reconhecido overclocker Kingpin. Somente pudemos trabalhar no último dia – sábado, 05 de junho –, pois houve problemas com insuficiência de energia elétrica (mal dimensionada pelos responsáveis do estande da Galax). Quando finalmente conseguimos, faltava pouco mais de uma hora para mudar o foco para o segundo interesse, o Fire Strike Extreme. Conseguimos ficar em terceiro lugar no mundo, na frente do próprio Kingpin, mas, chegando ao Brasil, vamos lutar com mais liberdade na busca desse Recorde”, disse Ronaldo “rbuass” Buassali.
TecLab Team.
A importância desse benchmark em específico – o 3DMark Fire Strike – é constada pelo fato de o próprio overclocker Kingpin, assim como os representantes da Galax, submeterem apenas esse teste. “A Liga Mundial é muito importante, pois julga e organiza os resultados, mas, para alguns fabricantes, não existe interesse em benchmarks antigos ou fracos, e apenas a Futuremark mantém o padrão real de registro – drive certificado WHQL, tessalação habilitada, sistema de informação e monitoramento habilitado, entre outros requisitos. Sendo assim, seguimos o que nos pediram, mas, chegando ao Brasil, pretendemos terminar o serviço”, concluiu Buassali.
Caso você tenha mais interesse sobre o assunto, a Liga Mundial estará realizando nada menos do que 48 horas de sessão livre de overclocking durante o HWBOT World Tour 2015 – com transmissão ao vivo através do canal no Twitch OverClockingTV ou no player que abre esta matéria.
Fontes