Os tablets podem ser um aparelho que fica em segundo plano aqui no Brasil, em comparação ao smartphone, mas isso não quer dizer que ele não tenha uma enorme força no mercado. Prova disso é uma pesquisa feita recentemente pelo grupo Kantar Worldpanel: de acordo com o site Exame, esses dispositivos cresceram 41% com relação à presença nas famílias brasileiras – e isso só no espaço de janeiro a julho de 2015.
Não é exatamente surpresa também o fato de que os aparelhos mais procurados pelo público não são aqueles de alto desempenho. No lugar disso, os brasileiros buscam a melhor relação custo/benefício, preferindo tablets de médio nível (na faixa entre R$ 251 e R$ 600, mais exatamente), que seriam escolhidos por 45% dos compradores.
Junte isso aos 13% que preferem pagar até R$ 250 por um tablet e fica claro que a maioria do povo brasileiro prefere os aparelhos mais baratos. Já os modelos de mais de 600 reais são procurados por apenas 21% dos consumidores.
O principal público no Brasil
Curiosamente, os tablets são mais comuns para as classes mais altas – exatamente aquelas que podem investir nos modelos mais caros –, reforçando a preferência do público em gastar maiores quantias em um bom smartphone. Segundo a pesquisa, 43% das pessoas de classe A/B têm um tablet, seguido de 36% para a classe C e 20% para as classes D/E.
Os dados também revelaram que a idade acaba pesando bastante na questão. A geração Z (de 15 a 25 anos), por exemplo, consiste em 44% dos donos de tablets, enquanto as gerações Y (25 a 35 anos) e X (35 a 55 anos), por sua vez, dominam 28% e 22% do mercado, respectivamente. Em último, temos a geração “Baby Boom” (55 a 70 anos), com apenas 7%.
Por último, é interessante apontar que os tablets são um aparelho procurado principalmente por mulheres, embora a diferença não seja assim tão grande: 57% dos donos de tablets no Brasil são do público feminino, enquanto 43% são do público masculino.
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