A fabricante chinesa Xiaomi está levando a sério a ideia de ser uma competidora das gigantes da tecnologia. Prova disso é o mais recente lançamento da empresa, o Mi Pad, concorrente direto dos tablets de tamanhos mais razoáveis, como o iPad mini, o Nexus 7 e aparelhos de marcas como LG, Lenovo, Samsung e Asus.
As comparações com o tablet reduzido da Apple são inevitáveis: fora o tamanho da tela, que é idêntico, resolução de tela, forma, design e as até cores escolhidas para os modelos lembram o agora rival. Mas se engana quem pensa que o Mi Pad é só uma versão "Made in China" — na realidade, o dispositivo é nada menos que impressionante.
Especificações técnicas
A ideia da Xiaomi é ser uma referência em tablets com Android, algo que nenhuma marca conseguiu com unanimidade até agora. A estratégia ousada ainda tem uma carta na manga: a interface do sistema operacional personalizada pela companhia chinesa lembra bastante o iOS, da Apple.
Ele tem a força
Para começar, o novo aparelho da empresa de Hugo Barra, o executivo brasileiro ex-Android, é a estreia do processador NVIDIA Tegra K1 no mercado. Apresentado em janeiro durante a CES 2014, o chip pacompanha uma GPU Kepler de 192 núcleos.
As demais especificações também não deixam a desejar em nada. A possibilidade de expandir a memória em até 128 GB com um cartão microSD é tentadora para quem gosta de encher o tablet de vídeos, músicas e apps. Já a bateria é assustadoramente poderosa e deve ter uma durabilidade justa com seus 6.700 mAh.
Cores e mais cores
O primeiro tablet da empresa ainda aposta em uma variedade de cores para agradar ao consumidor que não gosta do "pretinho básico" dos aparelhos ocidentais.
Além desse modelo, há a possibilidade de comprar o Mi Pad em branco amarelo, rosa, azul e verde — todos em tons bem claros e vivos.
Disponibilidade
Até o momento, o Xiaomi Mi Pad não tem uma data de lançamento, mas o preço deve ficar entre tentadores US$ 240 (cerca de R$ 530) para a versão WiFi de 16 GB e US$ 270 (aproximadamente R$ 600) para a de 64 GB — um modelo 3G ou 4G não surgiu nas informações iniciais.
Em junho, o aparelho será disponibilizado para testes a um número reduzido de consumidores. Além de uma série de países orientais que já possuem produtos da marca, Brasil e México devem receber o tablet ainda neste ano.
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