(Fonte da imagem: Reprodução / Apple)
As conversas avançadas entre o governo brasileiro e a Foxconn, empresa que cuida da fabricação de alguns produtos da Apple, trouxeram novas medidas e exigências para o mercado brasileiro de tablets, que deve começar sua expansão nos próximos anos.
Uma das novidades partiu do ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante. De acordo com ele, além da Foxconn, outras 11 empresas declararam interesse em iniciar a produção de novos modelos de tablets no país. São elas: Positivo, Envision, Motorola, Samsung, LG, Itautec, Samnia, Compalead, Semp Toshiba, AIOX e MXT.
Produto ao menos 50% nacional
A outra notícia foi informada durante um seminário organizado pela Fiesp, Força Sindical e a CUT. O Ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, falou sobre alguns dos requisitos que o governo deve fazer às empresas interessadas em instalar fábricas do produto no Brasil. Segundo o Ministro, ao menos 50% dos componentes dos tablets também devem ser produzidos do Brasil – e não trazidos da China, como era previsto nas primeiras negociações com a Foxconn .
O alto número de companhias interessadas e a possibilidade de realizar exigências deve-se às medidas recentes tomadas pelo governo, como a chamada “Lei do Bem”, que incentiva a fabricação de eletrônicos no país ao isentar as fábricas de alguns impostos. O tablet foi recentemente incorporado na lista de gadgets que receberiam esses privilégios.
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