Quase 2 mil processadores simulam a estrutura microscópica de um sorvete (Fonte da imagem: FlyingToaster/Wikipedia)
A massa de um sorvete deve ser precisamente bem planejada: se passar do ponto, perde toda a graça e o sabor do doce. Se em nossas vidas comuns esse é um fator importante, imagine então para a indústria que fabrica essas delícias e precisa concorrer para fornecer o melhor sorvete do mercado.
Recentemente, uma equipe de pesquisadores da Universidade de Edimburgo, Escócia, usou computadores para testar as diferenças que alguns ingredientes poderiam trazer à mistura e como eles podem influenciar na formação de cristais de gelo em um sorvete. Para isso, os cientistas usaram o supercomputador Cray XK6, que possui 1.872 núcleos de processamento, sendo 936 CPUs AMD Opteron e 936 GPUs Tesla, da NVIDIA, cada conjunto com 32 GB de RAM ao seu dispor.
A pesquisa — que serve também para testar materiais da área médica e química — tem revelado novas maneiras de tornar o sorvete não apenas mais gostoso e com uma textura melhor, como também mais resistente ao ser armazenado em supermercados.
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