O fim da "era Turing" pode estar próximo. (Fonte da imagem: Reprodução/Wikipédia)
Alan Turing, um dos pais da computação, deixou um legado ainda maior do que apenas seus estudos: os computadores da era moderna, capazes de codificar dados, receber ordens e guardar informações, podem ser chamados de máquinas da “era Turing”. Mas tudo isso parece ultrapassado aos olhos de Hava Siegelmann, uma especialista em redes neurais disposta a dar mais um passo para o futuro.
A criação da cientista é o Super-Turing, o conceito de um computador mais avançado, mais inteligente e de aprendizado mais veloz. A ideia por trás dessa máquina é fazer com que ela responda a cada estímulo do ambiente ou de sua própria programação, absorvendo novas informações sem parar e “evoluindo”, mais ou menos como funciona o nosso cérebro.
Os estudos, se aplicados em um sistema eletrônico, podem levar ao desenvolvimento da inteligência artificial, campo forte na ficção científica, mas de pouco crescimento na vida real. Máquinas dinâmicas e adaptáveis a vários ambientes gerariam robôs mais autônomos, por exemplo, além de computadores capazes de realizar trabalhos simples que antes caberiam a humanos.
De acordo com o Inovação Tecnológica, o sistema de Hava é desenvolvido desde 1993, mas só agora ela conseguiu recursos para construir o primeiro computador Super-Turing. Será que os computadores que desafiam a inteligência humana finalmente vão se concretizar?