Todo mundo assiste a vídeos na internet. Seja na Netflix, no YouTube ou em qualquer outro serviço similar, a verdade é que é bem difícil encontrar alguém que não gaste pelo menos alguns minutinhos na semana com pequenos filmes de humor, séries variadas, obras cinematográficas de sucesso ou clipes musicais.
Mas aí surge a dúvida... Esses serviços de vídeos são considerados “streaming”? São “on demand”? Afinal de contas, será que existe diferença entre esses dois conceitos?
Vários leitores nos mandaram dúvidas desse tipo nos últimos meses e nós vamos responder tudo isso agora mesmo! Então prepare-se para saber a verdade e descubra se você sempre usou os termos da maneira correta.
Primeiro de tudo: o que é streaming?
Você sabe que o Spotify é um serviço de streaming, tal como a Netflix. Mas você já parou para pensar no que é essa tal “tecnologia de streaming”? Ela é basicamente a denominação de “transferência de dados na internet com o intuito de enviar informações multimídia de servidores para clientes”.
Exemplo de buffering do YouTube
Esse tipo de transferência permite que os usuários tenham acesso aos seus conteúdos com muito mais velocidade. Por serem transmitidos em “buffering” — ou seja, transferências de pré-carregamento — e por meio de blocos de dados, os materiais podem ser assistidos antes que um download completo seja realizado.
Por essa razão, o streaming é bem diferente do que vemos nos downloads tradicionais de conteúdos — seja em transferências P2P, FTP ou por torrent. Em uma rápida análise do próprio termo é possível entender melhor o funcionamento do sistema.
“Stream” significa “corrente” (de água, no caso). O “streaming” vem daí: funciona como uma corrente de um rio que leva a água (dados) do servidor (nascente) até o equipamento do cliente (foz) sem interrupções — pelo menos quando as conexões estão boas, é claro.
Então é tudo streaming?
Talvez você esteja pensando: “Streaming é todo conteúdo multimídia que eu posso ver ou ouvir sem ter que baixar tudo de uma só vez, podendo fazer o carregamento dos arquivos ao mesmo tempo em que já estou assistindo! Então tudo o que eu consumo de vídeo ou música online é streaming? Se sim... Qual é a diferença então?”.
Se você estava pensando isso, tem razão! Netflix, YouTube, Spotify, Sky on Demand, Net Now... Tudo isso é streaming de conteúdo — mesmo que não seja via internet tradicional, estamos falando do mesmo conceito.
A verdade é que todo vídeo “on demand” (sob demanda, em português) é transmitido via streaming. Mas nem todo conteúdo por streaming está sendo enviado sob demanda, porque também há os conteúdos “ao vivo” do “live streaming”.
Nos últimos anos, passou a haver algumas confusões nos conceitos. Parte disso aconteceu por causa das operadoras de televisão por assinatura, que passaram a disponibilizar os conteúdos para que os consumidores assistissem quando quisessem — e sempre venderam isso apenas como “on demand”, sem dizer que também se tratava de streaming.
Comercialmente, começou a existir uma disputa entre os materiais “on demand” das operadoras e o “streaming" da Netflix e similares
Comercialmente, começou a existir uma disputa entre os materiais “on demand” das operadoras e o “streaming” — que também é on-demand — da Netflix e similares. Conceitualmente, é tudo a mesma coisa — sendo que há mudanças apenas na tecnologia de transferência dos arquivos ou envio do sinal, de acordo com quem está fornecendo os conteúdos.
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Você já sabia desses conceitos?
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