A concorrência sempre foi saudável para o mercado. Uma marca disputa o pódio com a outra, e quem ganha nessa história somos nós, consumidores. Parece que o fundador de cada marca, naturalmente, também é “fanboy”. E não é segredo para ninguém que Steve Jobs, fundador da Apple, não tinha a menor afinidade com seu competidor oficial, o Android.
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Tanto que o executivo já havia declarado abertamente que “iria tão longe a ponto de destruir o Android”, produto que ele sempre considerou como “algo roubado” da Apple. No entanto, parece que as ofensivas de Jobs não param por aí: a coisa era mais pessoal do que imaginamos.
Em um fragmento do livro “Dogfight: How Apple And Google Went to War and Started a Revolution" (Briga de Cachorro: Como Apple e Google Foram à Guerra e Começaram uma Revolução, em tradução livre), do autor Fred Vogelstein, há um trecho especialmente provocativo que envolve Steve Jobs e Andy Rubin, fundador do Android.
No trecho, que descreve brevemente a relação profissional que existia entre os dois executivos, Jobs se refere a Rubin como “um grande arrogante de m****” (você entendeu) e define o Android como “um rei que despedaça tudo o que [nós da Apple] estamos fazendo”.
O fundador da Apple teria mais tarde se encontrado com Rubin, Larry Page e Alan Eustace, principais executivos por trás da Google, para persuadi-los a remover recursos do Android que seriam um plágio das funcionalidades do iPhone, como os gestos multitouch e a maneira pela qual os usuários destravam os aparelhos para uso.
Em outros tempos, bem, isso poderia gerar uma guerra entre tecnófilos. Mas, por ora, vamos todos prestar as condolências ao fundador da Apple mesmo.
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