Três anos, oito meses e 27 dias depois do início de sua sentença, Robert Soloway, apelidado pelas autoridades estadunidenses de “Rei do Spam”, deixa a penitenciária do Oregon, EUA, e está livre. O apelido faz jus à ação de Soloway: ele admite ter enviado 10 trilhões de mensagens eletrônicas sem autorização do destinatário.
Mas ele não está livre de seu carma: a liberdade condicional pode ser violada com uma simples mensagem convidando vários amigos para uma festa, por exemplo, pois configuraria um envio em massa – algo típico do spam.
Em sua primeira entrevista fora das grades ele afirmou que tem tomado muito cuidado e se precisar não vai mandar emails com cópias ocultas, mas sim “um único email para cada pessoa”, pois uma mensagem de spam é o suficiente para acabar com a condicional.
Um dos termos do acordo judicial para sua liberdade é que ele permita que agentes da justiça monitorem seus emails e todas as páginas que visita na web pelos próximos três anos. Quando questionado sobre quais métodos usava para enviar tantas mensagens, Soloway se limita a responder que tentou “todos os tipos de métodos diferentes”.
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