Mensagens inúteis ou potencialmente perigosas continuam abarrotando nossas caixas de email. Este fenômeno não é novo: nos últimos anos, estudos acerca do alastramento de spams têm sido publicados com cada vez mais frequência. E a novidade da vez diz respeito ao ranking de países responsáveis por gerar as maiores quantidades de lixo eletrônico.
É que a China acabou de desbancar os EUA. Responsável por 16,7% do volume de spam, o país oriental agora ocupa o primeiro lugar na lista dos “12 países mais infectados”. Os EUA são responsáveis por 11,2% das mensagens enquanto a Coreia do Sul fica em terceiro lugar, com 8,8%. O estudo foi feito no último trimestre de 2014 pela companhia de segurança Sophos.
Países com maior volume de spam; Brasil fica na oitava posição.
O Brasil também está na lista: em oitava posição, nosso país empata com a Alemanha no que diz respeito à produção de spam (2,6%). Rússia, Japão, Vietnã e Ucrânia estão logo atrás da Coreia do Sul. A quantidade de mensagens per capita também foi analisada pela Sophos. Nesse sentido, o ranking dos países em que as chances de recebimento de spam são maiores acaba sendo encabeçada pela Coreia do Sul, seguida de Hong Kong, Bulgária e Ucrânia.
Os resultados da pesquisa “por cabeça” foram computados a partir da divisão da quantidade total de spams pelo número de habitantes de cada país; o valor das mensagens maliciosas por pessoa resultante foi então dividido em função da média fornecida pelos EUA. Na Coreia do Sul, por exemplo, as pessoas têm 5,1 mais chances de contrair mensagens contaminadas; em Hong Kong, a probabilidade fica em 4,6 em comparação com o país da América do Norte.
Países em que as chances de "infecção" são maiores.
O gráfico que elenca os 12 países em que as pessoas mais têm chances de receber lixo eletrônico não elenca o Brasil. Na última análise da Sophos, seis novos integrantes fazem parte do ranking: Hong Kong, Ucrânia, Cazaquistão, Singapura, Emirados Árabes Unidos e Vietnã. “[Os dados de países com mais lixo per capita] mostram qual deles possui um sistema de segurança frágil, uma vez que spams são enviados geralmente por máquinas infectadas”, esclarece a empresa responsável pelo estudo.