Quem tem idade o bastante para ter aproveitado o auge das fitas VHS pode se recordar também do Betamax, um formato de gravação em fita da Sony que tentou disputar a preferência do consumidor e acabou fracassando.
Ele praticamente sumiu, mas ainda "respirava com a ajuda de aparelhos" com um nicho no mercado japonês. Agora, entretanto, o ciclo tem data para acabar: de acordo com a própria Sony, a produção do Betamax e das fitas cassete micro MV (para câmeras de vídeo que não são digitais) se encerram para valer em março de 2016.
Apesar do fim desse tipo de fita não ser uma grande surpresa, é curioso notar como ela ainda era usada no país asiático e como foi capaz de sobreviver por 40 anos. Os gravadores foram descontinuados em 2002 e só algumas fitas virgens ou para limpar o aparelho eram fabricadas.
Dizia-se que o Betamax, que era uma fita cassete menor que o VHS, tinha maior qualidade de imagem — algo que depois foi comprovado ser apenas um truque que também podia ser aplicado nas fitas tradicionais. Conta-se que um dos fatores que prejudicaram a popularização da tecnologia foi a própria teimosia da Sony, que dificultava o licenciamento da plataforma.
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