A Sony divulgou hoje em uma conferência com investidores e analistas o seu novo plano estratégico para os próximos três anos. Esse plano basicamente vai definir as ações da corporação para cada área de atuação. Infelizmente, o negócio mobile da japonesa não terá mais tanta importância para o todo.
Em vez disso, a empresa vai se concentrar em setores que trazem lucros seguros e também naqueles que têm aumentando significativamente seu crescimento. Ou seja, as áreas de software, som, vídeo, entretenimento, consoles para video game e redes serão os queridinhos da Sony nesse triênio. Smartphones, tablets e TVs vão ser apenas coadjuvantes na corporação nesse próximo período.
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O CEO da corporação, Kazuo Hirai, dividiu todos os negócios da japonesa em três categorias: 1) agentes de crescimento, 2) geradores de lucro estáveis e 3) e áreas de gerenciamento volátil. Os agentes de crescimento seriam o PS4 e serviços relacionados ao console, como PSN, PlayStation Plus e outros.
Os geradores de lucro estável seriam as áreas em que a empresa tem se saído muito bem há um bom tempo, como na venda de componentes eletrônicos (sensores de imagens principalmente), software, som, vídeo e entretenimento. As áreas voláteis são basicamente TVs, smartphones e tablets, nos quais a Sony tem enfrentado dura concorrência e não tem conseguido se destacar.
Com isso, a companhia deve focar seus recursos nessa ordem de importância, tentando se destacar nas áreas em que já tem relativo sucesso e se preocupando um pouco menos onde a concorrência está se saindo melhor. Até que ponto isso pode ser saudável, ninguém sabe.
Dúvidas
Hirai ainda comentou que a Sony não desconsidera fazer uma parceria com outras empresas no setor mobile para tonar o negócio mais rentável. Apesar disso, ele não explicou com muita clareza o que isso significaria. Será que teremos alguma coisa no sentido "Sony Ericsson" novamente? Ou será que a japonesa pretende passar essa divisão para outra empresa cuidar?
Mesmo com essas dúvidas, Hirai parece ter agradado os investidores da corporação japonesa. A expectativa é que essa nova estratégia consiga colocar a companhia novamente na posição que ela já ocupou no passado.
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