A Sony publicou recentemente os números relativos à sua performance durante o último trimestre do ano passado. A perda líquida certamente chama a atenção: trata-se de um recorde de US$ 115 milhões (quase R$ 230 milhões), mas empresa se mantém otimista para o próximo ano fiscal.
Os bons ventos vêm, por exemplo, do enfraquecimento atual do iene, o que acabou elevando os lucros para US$ 21 bilhões — mesmo com a baixa considerável nas vendas de HDTVs e tocadores de Blu-ray. Ademais, o otimismo se justifica por um lucro operacional de US$ 496 milhões alcançado durante o referido trimestre, o que acabou elevando as expectativas de um ano fiscal lucrativo.
Um edifício pelo PlayStation 4
A despeito dos esforços da Sony em disponibilizar novas marcas e tecnologias — incluindo HDTVs Triluminos, PlayStation Mobile para tablets e smartphones e novos softwares para o Vita —, algumas metas de vendas realmente precisaram ser revistas. Isso inclui algumas das principais fontes de outrora, como o nicho de TVs e de câmeras.
(Fonte da imagem: Reprodução/Tai Chiem)
Entretanto, o movimento de reestruturação iniciado com a tomada de Kaz Hirai deve mesmo ganhar novo fôlego para este ano. Afinal, trata-se do momento em que a tão aguardada próxima geração do PlayStation deve dar as caras. Além disso, a divisão Sony Mobile parece capaz de fornecer um bom contrapeso — algo que era ainda incipiente durante o mesmo período do ano passado.
Até mesmo um “cofrinho” foi quebrado, a fim de garantir que as coisas se mantenham nos trilhos: o ostensivo quartel general da companhia em Nova York passará em breve às mãos do Chetrit Group pela bagatela de US$ 1,1 bilhão. Definitivamente, 2013 deve ser um ano decisivo.
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