(Fonte da imagem: Reprodução/The Verge)
A Sony divulgou nesta terça-feira (10 de abril) que fechou o ano fiscal de 2011 com perdas líquidas de US$ 6,4 bilhões, um recorde na história da companhia. Esse valor correspondente ao dobro das estimativas iniciais da empresa, e marca o quarto ano seguido no qual a organização japonesa fecha as contas no vermelho.
Os principais responsáveis pelo resultado desastroso foram as fracas vendas da divisão de televisores e a incapacidade de apresentar inovações capazes de competir com adversários como a Apple e a Samsung. Para diminuir gastos, a empresa pretende eliminar cerca de 10 mil cargos em todo o mundo, o que corresponde a cerca de 6% de sua força de trabalho global.
Como forma de acalmar os investidores, a Sony também anunciou que prevê um lucro líquido de US$ 2,2 bilhões até o fim do ano fiscal atual, que tem previsão para acabar em março de 2013. Segundo a Reuters, o novo CEO da empresa, Kazuo Hirai, afirmou que está preparado para dar “passos dolorosos” para reviver os tempos de glória da companhia — o plano para atingir esse objetivo vai ser revelado na próxima quinta-feira, 12 de abril.
Hirai prometeu reerguer a divisão de televisores da organização e torná-la lucrativa em um período máximo de dois anos. Além de sofrer com uma demanda abaixo das expectativas, o valor do Yen também contribui para que a companhia sofresse grandes prejuízos em 2011.
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