A avaliação de Toguchi no aplicativo Lulu. (Fonte da imagem: Reprodução/G1)
Ainda nesta quinta-feira (5), o Tecmundo noticiou que o aplicativo Tubby foi proibido de ser disponibilizado no Brasil, já que a sua proposta foi considerada uma espécie de violência às mulheres — saiba mais clicando aqui. Acontece que este programa supostamente iria funcionar como uma “resposta” ao polêmico app Lulu.
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Dessa maneira, muita gente acabou se perguntando se a ferramenta voltada para o público feminino não deveria ser desativada também. Apesar de não cometer exatamente os mesmo erros do Tubby, há chances de que o Lulu saia do ar em território brasileiro — e um advogado de 26 anos está se empenhando para que isso realmente aconteça.
Verificando irregularidades...
O advogado Marco Túlio Toguchi entrou com um processo na Justiça brasileira, em Goiás, alegando que o aplicativo é inconstitucional. Tudo começou quando o rapaz recebeu capturas de tela mostrando que ele havia sido avaliado com diferentes hashtags, sendo que ele enviou um email para o Lulu pedindo para que suas informações pessoais não fossem mais utilizadas, mas não chegou a receber respostas.
Por conta disso, Toguchi avaliou as regras de como o Lulu é utilizado atualmente no Brasil e constatou que o software acaba ferindo a Constituição do país. Em primeiro lugar, ele afirma que as avaliações não deveriam funcionar desta maneira, já que o artigo 5°, no inciso IV, protege a liberdade de expressão, mas sem o anonimato.
Desativado, mas não para sempre
Em seguida, o rapaz também cita as hashtags com avaliações íntimas, como o desempenho na cama, por exemplo. De acordo com as pesquisas dele, o inciso X do artigo 5° deixa claro que toda a intimidade ou vida privada de qualquer pessoa é inviolável — ou seja, a exposição fornecida pelo app é indevida.
E, em último lugar, também há o fato de que o Facebook oferece ao Lulu dados pessoais sem qualquer tipo de aviso prévio. Devido a tudo isso, Toguchi defende que o aplicativo feminino deve ser desativado até que todos esses pontos sejam resolvidos e acabem obedecendo à Constituição do Brasil.
O assunto é realmente polêmico. Portanto, depois de ler esta notícia, não deixe de postar o seu comentário explicando a sua opinião sobre esta situação.
Fontes