Jarvis, é você? Google terá IA que controla o Chrome e pode fazer compras por você

Em breve, qualquer pessoa poderá pedir para uma plataforma de inteligência artificial (IA) da Google que faça uma compra por uma loja digital ou reúna resultados de uma pesquisa na internet. Segundo o site The Information, esse é um dos próximos e mais ambiciosos projetos da empresa e o lançamento dele já estaria bastante próximo.

De acordo com a reportagem, o serviço é uma IA que "toma o controle" do navegador e realiza tarefas automatizadas pelo usuário. Elas vão desde comandos simples, como visitar um site e tirar capturas de tela, até conjuntos de ações, como reservar uma passagem aérea ou adquirir algo no comércio eletrônico.

• Leia também: Google lança ferramenta para detectar conteúdo gerado pela IA Gemini

O nome interno dessa ferramenta é Project Jarvis, possivelmente em referência ao "mordomo" virtual de Tony Stark, o Homem de Ferro, nos filmes do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU).

Fontes ouvidas pelo The Information indicam que ele pode ser anunciado ainda em dezembro deste ano em uma fase prévia, junto com a próxima geração do modelo de linguagem Gemini — que seria tão avançado a ponto de permitir esse tipo de controle. Até o momento, a Google não se pronunciou sobre o assunto.

O futuro são IAs que controlam o PC?

O Project Jarvis deve funcionar inicialmente apenas vinculado ao navegador Google Chrome. Na fase atual, ele seria capaz de realizar as tarefas com um atraso de "poucos segundos" até conseguir processar o comando.

Modelos de linguagem mais avançados conseguirão se integrar de forma mais nativa com equipamentos eletrônicos, permitindo a realização de tarefas que vão além da geração de conteúdo. Uma nova versão do Claude, a IA da Anthropic, já é capaz de fazer pequenas ações no computador do usuário que incluem até mover o cursor e clicar em links.

• Saiba mais: IA Claude da Anthropic em breve poderá até controlar seu computador

Rumores sugerem ainda que a OpenAI vai lançar uma nova versão do modelo de linguagem do ChatGPT em dezembro deste ano, mas o CEO da companhia desmentiu a informação.