Apple 'alfineta' vigilância do Google Chrome em novo comercial do Safari

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A Apple intensificou nos últimos dias uma campanha de marketing voltada para o navegador Safari no iPhone. A ideia da companhia é reforçar o uso do programa nativo no smartphone em vez da instalação de concorrentes, em especial o Google Chrome.

A campanha inclui outdoors espalhados por cidades de todo o mundo citando que o Safari é "um navegador que é de fato privado". Com isso, a Maçã quer mostrar ao consumidor que a atividade deles na internet é rastreada de várias formas por meio da rival.

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A mais nova peça lançada pela companhia é um comercial com uma ambientação digna de um filme de terror, com inspiração clara do clássico Os Pássaros (1963), de Alfred Hitchcock. Confira abaixo:

No clipe, pessoas usando o celular são perseguidas por aves robóticas com o corpo no formato de câmeras de segurança, representando a espionagem por meio de cookies e rastreadores.

Elas só conseguem escapar da ameaça quando abrem o Safari no celular, eliminando os perseguidores automaticamente.

Google e Apple: amigas e rivais

O vídeo não cita o Google nominalmente, mas nem é necessário: as duas estão em guerra no campo da navegação para iPhone já há algum tempo. Atualmente, 30% do mercado do iOS já é do Chrome, mas a ideia da marca é chegar até a metade.

Parte dessa estratégia envolve o risco do atual acordo entre Google e Apple para que o buscador seja o padrão no iPhone. A aliança está em avaliação nos Estados Unidos e na União Europeia e representaria o fim de uma parceria de até US$ 20 bilhões que já dura vários anos.

Os navegadores são aliados e rivais no iOS. (Imagem: Getty Images)Os navegadores são aliados e rivais no iOS. (Imagem: Getty Images)Fonte:  GettyImages 

O clima esquentou também quando o Google quis bloquear funções de IA no Safari, algo que pegou mal entre as companhias.

Na prática, a Maçã quer mostrar que outros navegadores rastreiam os cookies dos usuários e só param de fazer isso a partir de configurações manuais. Além disso, o modo anônimo do Chrome não é de fato tão anônimo assim — o que já rendeu processos e mudanças por parte da companhia.

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Fontes

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