A OpenAI, empresa por trás do desenvolvimento do ChatGPT, anunciou nessa semana a chegada da nova versão de sua IA, o GPT-4. Os pesquisadores afirmam que fizeram um avanço considerável com a tecnologia, destacando a sua capacidade de fazer provas.
De acordo com os desenvolvedores por trás do GPT-4, a nova versão do robô conseguiu ficar entre os 10% melhor sucedidos em um exame simulado para advogado ("bar exam"). É um salto considerável em relação à versão anterior, GPT-3.5, que ficava entre os piores em exames semelhantes.
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A IA também conseguiu 700 pontos em 800 em um exame padronizado de matemática. O ChatGPT só não consegue, ainda, se sair bem em provas de linguagem e composição.
"Ele ainda tem falhas, ainda é limitado e ainda parece mais impressionante num primeiro uso do que depois que você passa mais tempo com ele", reconheceu o CEO da OpenAI, Sam Altman. Mas os desenvolvedores estão confiantes que o GPT-4 vai cometer menos falhas que seus antecessores.
"Nós passamos seis meses alinhando interativamente o GPT-4, usando lições de nosso programa acusatório de testes, bem como o ChatGPT, resultando em nossos melhores resultados até hoje (apesar de distantes da perfeição)", diz o texto oficial sobre a nova tecnologia.
Mais avanços, menos transparência
A OpenAI também diz que o GPT-4 "alucina" bem menos que seus antecessores. Isso acontece quando a IA inventa informações e sai falando sobre coisas completamente equivocadas como se fossem realidade.
Apesar de levar "aberto" até no nome, a OpenAI foi um tanto fechada a respeito do trabalho que levou a essa nova iteração do GPT. A empresa não quis falar sobre o tamanho do modelo usado no treinamento ou detalhes do tipo.
"Devido tanto ao cenário competitivo, como as implicações de segurança de modelos em larga escala como o GPT-4, este relatório não contém mais detalhes sobre a arquitetura, hardware, computação de treinamento, construção de dataset, método de treinamento ou similar", declarou a companhia.
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