Microsoft anuncia simulador para treinar drones com IA

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Imagem: Airtonomy
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A Microsoft lançou recentemente uma plataforma dedicada para treinar a inteligência artificial de drones, sem sujeitar os veículos aéreos não tripulados aos potenciais riscos de um voo real. Chamado de Projeto AirSim, trata-se na prática de um simulador de voo para drones que as empresas poderão usar livremente para customizar seus softwares de controle.

A ideia do testador, promete a gigante de Redmond, é simular milhões de voos em questão de segundos e, o que é mais importante, criando virtualmente situações hostis de navegação, como voos próximos a linhas elétricas de alta tensão, ou sob forte ventania, na chuva, à noite, entre outras condições adversas.

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De acordo com um comunicado à imprensa, o Projeto AirSim se destina a todos os parceiros que estejam desenvolvendo drones, de táxis aéreos a veículos de entregas. O objetivo final é mostrar "o poder do metaverso industrial – os mundos virtuais onde as empresas vão construir, testar e desenvolver soluções e depois trazê-las para o mundo real”, segundo o VP corporativo da Microsoft, Gurdeep Pall.

Como irá funcionar o Projeto AirSim?

Fonte: Microsoft/Divulgação.Fonte: Microsoft/Divulgação.Fonte:  Microsoft 

Baseado em um projeto de código aberto de mesmo nome, que deverá ser aposentado em breve, o “novo” AirSim é uma plataforma proprietária que oferece mais recursos já prontos para uso e demanda menos conhecimentos técnicos para ser operacionalizada. Para facilitar, é oferecida gratuitamente na plataforma de computação em nuvem Microsoft Azure.

Em um projeto-piloto, a empresa norte-americana Airtonomy recebeu acesso antecipado à plataforma de simulação de voos da Microsoft. Falando à BBC, o fundador e CEO da empresa, Josh Riedy, disse que, antes do AirSim, equipes de três funcionários eram obrigadas a examinar, fazendo rapel, as lâminas de gigantescas turbinas eólicas, a 80 metros de altura.

Agora, diz Riedy, “eles simplesmente precisam saber como colocar baterias em um drone e apertar um botão”. O resto é feito de forma autônoma pelos drones, diz o executivo.

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