O WhatsApp oficializou, nesta quinta-feira (14), que está trabalhando no recurso “Comunidades”. A ferramenta ganhará, por exemplo, a adição de várias opções de gerenciamento e interação, mas deve chegar ao Brasil somente no próximo ano, já que o aplicativo não receberá nenhuma grande novidade antes das Eleições de 2022.
De acordo com a empresa, as Comunidades permitirão que as pessoas se reúnam em um grupo sobre um assunto de interesse específico e lá dentro elas poderão receber avisos, organizar grupos menores e discutir temas importantes.
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“Por exemplo, acreditamos que as Comunidades tornarão mais fácil para um diretor de escola reunir todos os pais e responsáveis para compartilhar avisos importantes e criar grupos para turmas específicas e atividades extracurriculares ou voluntárias”, exemplificou.
A ideia é que a função seja uma ferramenta que facilite a conversa em tempo real e seja mais eficiente que e-mails ou canais que só transmitem mensagens, como painéis virtuais de comunicação interna de instituições de ensino.
As Comunidades serão privadas e, por isso, terão as mensagens protegidas com criptografia de ponta a ponta. Além disso, para diminuir os casos de ofensas e compartilhamento de conteúdo inadequado nos espaços virtuais também terão acesso ao canal de denúncia do WhatsApp.
O WhatsApp também revelou que as comunidades terão uma descrição e uma lista de grupos nos quais as pessoas podem escolher entrar. Dentre outras novidades, os espaços virtuais e as conversas tradicionais também terão as reações (marcar mensagens com emojis); mensagens apagadas por administradores; compartilhamento de arquivos: o limite do compartilhamento de arquivos foi aumentado para até 2 GB e chamadas de voz com até 32 participantes.
Segurança
O WhatsApp garantiu que as Comunidades estarão seguras e por isso adicionou funcionalidades que garantem mais privacidade para os membros. Os participantes de um grupo não poderão, por exemplo, ter acesso ao número de pessoas de outras Comunidades. Nesse caso, somente quem estiver nos mesmos espaços e os administradores poderão visualizar essa informação.
As comunidades envolvidas em crimes, como a distribuição de material de abuso sexual infantil ou a coordenação de violência ou tráfico de pessoas, serão banidas de maneira permanente do app.
"Também criaremos recursos de mensagens da comunidade para o Messenger, Facebook e Instagram. Estou animado para ver como isso progride à medida que começamos a testar as Comunidades do WhatsApp hoje e as implementamos nos próximos meses", prometeu o CEO da Meta, Mark Zuckerberg.
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