O LibreOffice, uma das suítes de escritório mais usadas no mundo, de código aberto e distribuição gratuita, chegará em fevereiro à sua versão 7.3 com duas curiosas novidades: as línguas klingon (sim, aquela de Jornada nas Estrelas!) e o intereslavo, também uma língua “artificial” criada para unificar o entendimento dos diferentes idiomas eslavos, como russo e polonês, por exemplo.
Segundo as notas de lançamento do LibreOffice 7.3, o suporte aos novos idiomas foi feito por Eike Rathke, engenheiro de software sênior da empresa Red Hat, uma das muitas companhias que apoiam projetos de código aberto, e acabam se beneficiando com o uso das ferramentas.
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O LibreOffice, por exemplo, é um programa que você não apenas pode usar gratuitamente, como também modificá-lo de acordo com a Mozilla Public License 2.0. O projeto se sustenta de forma gratuita para seus usuários: a comunidade que o mantém tem como missão derrubar barreiras digitais e “criar um mundo onde todos tenham acesso a poderosas ferramentas de código aberto”, segundo a The Document Foundation, mantenedora do Libre.
Fonte: The Document Foundation/Divulgação.Fonte: The Document Foundation
Por que implementar duas línguas com poucos falantes?
Uma vez que o LibreOffice é financiado através de doações, feitas não só pelos utilizadores como por diversos benfeitores, algum deles poderia questionar a inclusão de duas línguas "fabricadas" e, principalmente, destinadas a um público tão restrito. Afinal, não é todo dia que você manda um email para o Comandante Klang.
A resposta da The Document Foundation foi didática: “Mesmo que os suportes Klingon e Interslavo pareçam inovações, eles mostram como o software livre e de código aberto é versátil. O LibreOffice está disponível em mais de 100 idiomas e gostaríamos de expandir ainda mais. Quanto mais idiomas, melhor, especialmente se pudermos ajudar a impulsionar as habilidades de TI em lugares que, de outra forma, não teriam software em seus idiomas nativos”.
O LibreOffice em português pode ser baixado gratuitamente no site da The Document Foundation.
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